UOL Esporte Fórmula 1
 
09/03/2010 - 11h19

Para Bruno Senna, meta no GP do Bahrein é conseguir terminar a corrida

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Estreante na Fórmula 1 sem ter ao menos testado o carro de sua equipe na pré-temporada, o piloto brasileiro Bruno Senna estipula como meta conseguir terminar a corrida no Grande Prêmio do Bahrein no domingo em Sakhir, quando corre pela HRT.

"Esses são meus objetivos: completar a prova e estabelecer uma boa base para o restante do campeonato", afirma o sobrinho do tricampeão mundial Ayrton Senna.

Bruno Senna descarta a preocupação com o desempenho da equipe no início da temporada, quando o carro poderá ter problemas pelo fato de não haver feito nenhum teste em pista.

"Se eles (problemas) realmente aparecerem, espero que a equipe consiga resolvê-los. Aliás, inicialmente vamos nos concentrar na confiabilidade; só depois é que deveremos nos preocupar com o desempenho", disse o piloto que foi vice-campeão da GP2 em 2008 e chegou a testar o carro da equipe Honda pouco tempo antes de ela deixar a F-1.

Senna fez um treino com kart em pista próxima à cidade francesa de Saint Tropez na última sexta-feira após um longo tempo sem atividades em pista. Ele fará a verificação dos sistemas de seu carro durante os treinos livres da próxima sexta, em Sakhir.

O traçado do Grande Prêmio do Bahrein não é problema para o piloto brasileiro, que em 2007 disputou uma corrida pela GP2 e ficou em quarto lugar após ter largado em quinto.

"Foi um grande resultado, já que era minha primeira corrida na GP2", lembra Bruno. "O Bahrein é complicado porque a pista começa muito suja e vai melhorando o tempo todo até o final da prova. Encontrar o acerto, por isso, é bastante difícil. A areia que circula permanentemente deixa o ar seco e o asfalto escorregadio, o que é mais um problema quando ainda se está administrando a questão das altas temperaturas", completou o piloto.

Na quarta-feira, Bruno Senna e os outros pilotos da Fórmula 1 passam por um teste neurológico obrigatório realizado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

"Pelo que sei, essa é uma nova exigência depois do acidente do Felipe Massa na Hungria no ano passado e que será aplicada a todos os pilotos. Querem ter uma base que sirva de parâmetro em caso de uma pancada", explicou o brasileiro.

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