“Para marcar pontos, é preciso terminar a corrida”. Esta premissa, apesar de óbvia, é fundamental no automobilismo. Mas, para Sebastian Vettel, a frase atualmente é um tormento. O alemão tem o carro mais rápido do momento, conquistou as duas pole positions disputadas até agora, mas perdeu duas vitórias praticamente garantidas por problemas de confiabilidade em sua Red Bull. Como resultado, Vettel está em sétimo na tabela, e sua equipe é a quinta colocada entre construtores.
Apesar de mais uma polêmica ter sido lançada após o GP da Austrália, a FIA mostrou não estar preocupada. A Federação Internacional de Automobilismo refutou investigar as reclamações de que a Red Bull possui um sistema de suspensão ativa, que burlaria as regras desta temporada da categoria.
A suspensão ativa, criada pela Lotus original e conhecida principalmente pela vantagem que deu à Williams em 1992, foi proibida desde 1993.
Depois de mais um qualificatório em que dominou os primeiros postos, com a segunda pole position de Sebastian Vettel no ano, Martin Whitmarsh, da McLaren, afirmou que estava preocupado com a possibilidade de os rivais terem peças irregulares no carro.
Ross Brawn, chefe da Mercedes GP, afirmou que a FIA deveria investigar o caso apenas para ser justa com a Red Bull e acabar com as acusações, já que a escuderia negou estar fora do regulamento.
No entanto, segundo o Auto Motor und Sport, da Alemanha, o porta-voz da FIA em Sepang afirmou que “não há investigação”.
A posição da entidade pode ser mudada. Para que o modelo de 2010 da Red Bull seja estudado, no entanto, uma das escuderias do grid tem que entrar com um protesto formal.
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