09/04/2010 - 08h39

Brawn reconhece problemas da Mercedes e espera melhora da escuderia

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Em Sepang, a equipe chefiada por Ross Brawn (f) conseguiu seu primeiro pódio na temporada

Chefe da equipe Mercedes GP, Ross Brawn afirma que sua equipe está trabalhando constantemente para poder alcançar as equipes rivais após a escuderia alemã ter notado que não é tão rápida quanto outras equipes de ponta.

Embora Nico Rosberg tenha dado à Mercedes o primeiro pódio da temporada na última corrida, o Grande Prêmio da Malásia, a equipe ainda não está apta a disputar de forma equilibrada com os adversários. O dirigente espera que o heptacampeão Michael Schumacher possa correr sem ter problemas no Grande Prêmio da China, que ocorre na próxima semana.

“Esperamos continuar com esses sinais de melhora na China e seria particularmente bom para Michael poder ter uma corrida limpa e mostrar o progresso que ele teve desde o início da temporada”, afirma Brawn ao site da revista inglesa Autosport.

Brawn afirma estar ciente de que o carro ainda não está no ritmo ideal e insiste que a Mercedes não está satisfeita com a situação e segue trabalhando para se recuperar nas próximas corridas.

“Em um nível operacional, a equipe se apresentou muito bem nas três corridas e fez um bom trabalho com Nico na corrida da Malásia com o recorde de pit stop mais rápido da temporada”, diz o dirigente.

Apesar de avaliar o carro como confiável nas primeiras etapas, Ross Brawn deixa claro que o desempenho do mesmo ainda deixa a desejar para quem defende o título de construtores do ano passado e espera evolução.

“Nosso carro tem sido confiável, com exceção de um problema na porca da roda na Malásia, eu estou muito satisfeito com o desempenho de nossos pilotos. Temos alcançado resultados razoáveis, que estão de acordo com a situação do carro no momento. Mas temos de ser realistas e reconhecer que não estamos rápidos o suficiente para andar na frente no momento. Esta é obviamente uma situação com que não estamos felizes e estamos trabalhando duramente para diminuir a desvantagem”, completa Brawn.