Heptacampeão Michael Schumacher foi punido após ultrapassagem na curva final de Mônaco
A equipe Mercedes anunciou nesta terça-feira que definitivamente não apresentará recurso contra a punição de 20s imposta ao piloto alemão Michael Schumacher após o Grande Prêmio de Mônaco por ultrapassar o espanhol Fernando Alonso na última curva da volta final com bandeira amarela.
Mesmo sem fazer um protesto formal contra a sanção a Schumacher, a escuderia alemã voltou a classificar a decisão dos comissários como desproporcional, após o piloto perder a sexta posição e terminar apenas como 12º na corrida de Monte Carlo.
Ainda no domingo a Mercedes GP havia anuncia do sua intenção de apresentar recurso no Tribunal de Apelação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas descartou a possibilidade. A escuderia alega que na última volta instruiu sua dupla de pilotos formada por Schumacher e Nico Rosberg para que corressem com segurança até o final como mandam os artigos 40.7 e 40.11 do regulamento.
A escuderia afirma que “estava plenamente consciente da existência do artigo 40.13, que estabelece que não é permitido ultrapassar se a corrida acabar com o carro de segurança na pista”.
“No entanto, acreditamos que ao aparecer o sinal de pista livre e os comissários mostrarem a bandeira verde, era indicado que a corrida não havia terminado com o carro de segurança e os pilotos estavam livres para disputar”, afirma o comunicado da Mercedes GP.
O time alemão afirma que a sua opinião é compartilhada pela maioria das equipes que tiveram seus carros entre os dez primeiros colocados. A Mercedes afirmou que os comissários após a corrida entenderam seus motivos e sua interpretação da regra e reconheceram que se tratava de uma situação nova, apesar de não aprovar a defesa da manobra de Schumacher.
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