Vettel bate Alonso por dois milésimos e crava a 6ª pole; Massa sai em 3º

Do UOL Esporte

Em São Paulo

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“A diferença de mim para os dois primeiros é que nunca consegui uma volta perfeita. No Q3, eu não consegui colocar todos os setores bem em uma mesma volta”, disse o piloto brasileiro, segundo o Autosport.

A McLaren não manteve o bom desempenho dos últimos GPs. Com seus dois pilotos na liderança da tabela, sai apenas em quinto com Jenson Button e sexto com Lewis Hamilton, o primeiro colocado do Mundial. Webber, vencedor em Silverstone, sai em quarto. Já entre os brasileiros do fundo do grid, Bruno Senna foi 21º e Lucas di Grassi sai em último, por problemas em sua Virgin.

Adian Sutil foi 14º, mas perderá cinco posições por trocar o câmbio de seu carro.

IMAGENS DE HOCKENHEIM

O italiano Vitantonio Liuzzi bateu
no Q1, mas não ficou machucado
Garota é traída pelo vento no box

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O treino

O início do treino foi marcado por uma paralisação após cerca de cinco minutos de carros na pista. O italiano Vitantonio Liuzzi perdeu o controle do carro ao entrar na reta de chegada e bateu forte no muro próximo aos boxes. Um dos pneus quicou pela pista causando perigo ao carro de Lucas Di Grassi, da Virgin, que passava logo em seguida pelo local.

Pouco mais de cinco minutos depois, os carros retomaram a primeira parte da sessão já com as Ferraris de Alonso e Massa aparecendo nas duas primeiras colocações, com as Red Bull se revezando com as melhores marcas e já passando a andar na casa de 1min14 alto.

Lucas di Grassi teve problemas de câmbio e não chegou a marcar tempo, ficando com a última colocação no grid. Bruno Senna conseguiu o 21º tempo ao fim do Q1, que teve Alonso, Vettel e Massa como mais rápidos.

“Foi um problema de câmbio, não tinha nenhuma marcha”, analisou Di Grassi, à TV Globo. “Na primeira volta quando sai do boxe, já não conseguia colocar a quarta e quinta marchas. Tentamos acertar, mas não deu tempo.”

No Q2, mais uma vez Alonso foi o mais veloz, com Vettel, Webber e Alonso em seguida.

ANÁLISE DOS BLOGUEIROS

	FÁBIO SEIXAS 'A Ferrari tinha motivos para estar otimista. Cresceu, apareceu. Mas, pelo menos no cronômetro, ainda não é páreo para a R. Bull'

FÁBIO SEIXAS
'A Ferrari tinha motivos para estar otimista. Cresceu, apareceu. Mas, pelo menos no cronômetro, ainda não é páreo para a R. Bull'

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O destaque negativo foi Michael Schumacher, que ficou em 11º, sem poder disputar a parte final do treino. O alemão foi apenas oito milésimos mais lento que o décimo, o companheiro Nico Rosberg. Barrichello passou em sexto.

Com muita emoção, a parte decisiva do treino teve Vettel e Alonso em briga direta pela pole. Após o cronômetro ter o tempo encerrado, o alemão cravou a pole e teve de aguardar o espanhol, que fez tempo apenas dois milésimos mais lento que o seu, impedindo a Ferrari de encerrar seu longo tabu, datado de 2008.