Ecclestone elogia projeto de Austin para volta dos EUA à Fórmula 1 em 2012
Fora da Fórmula 1 desde 2007, quando a etapa de Indianápolis deixou a categoria, os Estados Unidos têm sua volta confirmada à categoria para o GP que será disputado a partir de 2012 em Austin, no Texas, em que os organizadores e Bernie Ecclestone esperam finalmente estabelecer a F-1 no país.
“Primeiro de tudo, quando a Fórmula 1 voltou aos Estados Unidos nós quisemos ir a um lugar que tinha reconhecimento global. Texas cumpre perfeitamente, os planos de Tavo [Hellmund, responsável pelo circuito] e nossas metas combinaram perfeitamente. E Austin é muito bela. Qualquer um que visitar pela primeira vez ficará impressionado. E agora vem uma coisa importante: eu conheço Tavo desde que ele nasceu”, afirmou o chefe da F-1, Bernie Ecclestone em entrevista ao site oficial da categoria.
Desta vez o evento que contará com um apoio publicitário maior, juntando Red McCombs (McCombs Partners) e Bobby Epstein (Prophet Capital Management), com experiência de divulgação de NBA e NFL, além de participações em campanhas de eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Para Bernie Ecclestone, a questão de retornar aos Estados Unidos era fundamental desde que houvesse um bom projeto e pessoas comprometidas em realizar uma corrida de Fórmula 1 com uma nova pista.
“É muito simples: nós chamamos de campeonato mundial e isso implica em ter uma corrida nos Estados Unidos. Mas não viríamos aqui a nenhum preço se não estivessem dispostos a aceitar um compromisso. Agora encontramos alguém que pensa da mesma maneira e isso significa primeira classe, em todos os aspectos”, explicou Ecclestone.
Ecclestone também não descarta que os Estados Unidos possam vir a receber mais de uma corrida na mesma temporada em outras cidades, mas para isso espera ter novamente em mãos algum projeto do mesmo nível que o de Austin.
“Quero deixar uma coisa clara: Austin será o Grande Prêmio dos Estados Unidos. Mas isso não significa que não possamos ter outra corrida nos Estados Unidos com outro nome. Eu seria insano se tivesse a opção de correr em Nova York e dissesse: ‘Não, obrigado’. Mas por enquanto não é nada mais do que um sonho”, afirma Bernie Ecclestone.
O presidente da FOM, empresa que administra os direitos da Fórmula 1, admite a falta de um piloto dos Estados Unidos na categoria, mas vê problemas atualmente e espera uma mudança de postura dos pilotos do automobilismo norte-americano.
Bernie: “Nós tentamos, mas ultimamente o que está faltando uma atitude correta. Você pode correr com sucesso nos Estados Unidos sem o enorme esforço que precisa para ter sucesso na Fórmula 1. Mas ter alguém como Danica Patrick na F-1 seria um anúncio perfeito”, completou Ecclestone.
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