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Fórmula 1

Mosley vê título desvalorizado caso Alonso vença por menos de sete pontos

Max Mosley deixou a presidência da Federação Internacional de Automobilismo no ano passado - AFP PHOTO/Pablo PORCIUNCULA
Max Mosley deixou a presidência da Federação Internacional de Automobilismo no ano passado Imagem: AFP PHOTO/Pablo PORCIUNCULA

Do UOL Esporte

Em São Paulo

29/10/2010 16h52

Polêmico ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o inglês Max Mosley afirmou nesta sexta-feira que se o espanhol Fernando Alonso conquistar o tricampeonato da Fórmula 1 por menos de sete pontos, o título será desvalorizado devido ao jogo de equipe da Ferrari.

Em um dos casos com maior repercussão na temporada da Fórmula 1, a ordem da Ferrari para que o brasileiro Felipe Massa permitisse a ultrapassagem de Fernando Alonso, cedendo a vitória no Grande Prêmio da Alemanha, em Hockenheim, ainda não foi bem aceita pelo dirigente que no ano passado entrou em colisão com algumas equipes, principalmente a Ferrari, que liderou um movimento para criar uma nova categoria devido às regras que seriam impostas pela FIA.

“Os pontos extra que Alonso ganhou por ultrapassar Massa seguindo ordens da equipe deveria ser retirados. Isso é o mínimo. Porque se ganhar por menos que esses sete pontos que ganhou de forma ilegítima em Hockenheim, desvalorizaria o campeonato. Mas esse é o meu ponto de vista”, afirma o ex-dirigente em entrevista à rádio BBC.

Atualmente, Fernando Alonso lidera o Mundial com 11 pontos a mais que o australiano Mark Webber, mas a vantagem seria de apenas quatro caso Felipe Massa tivesse vencido na Alemanha, caso que terminou com apenas uma multa de US$ 100 mil para a Ferrari.

Fora do comando do automobilismo mundial, Max Mosley afirma desejar sorte a Jean Todt na FIA e nega o interesse em voltar a fazer parte da Fórmula 1.

“Meus dias na Fórmula 1 acabaram e agora estou preocupado com outras coisas. Embora logicamente acompanhe com interesse, nunca se deve voltar atrás”, afirmou Max Mosley, que deixou a presidência da FIA no ano passado, sendo substituído pelo francês Jean Todt.

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