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Alonso aponta Schumacher como seu principal rival pelo título de 2011

Fernando Alonso concede 1ª entrevista do ano em Madonna di Campiglio - AP Photo/Luca Bruno
Fernando Alonso concede 1ª entrevista do ano em Madonna di Campiglio Imagem: AP Photo/Luca Bruno

Das agências internacionais

Em Madonna di Campiglio (Itália)

13/01/2011 09h05

O espanhol Fernando Alonso foi político em sua primeira entrevista da temporada, no evento da Ferrari na estação de esqui em Madonna di Campiglio. Primeiro, ele disse esperar que o seu principal rival na briga pelo título de 2011 seja o companheiro Felipe Massa. Entre os pilotos de outras equipes, ele apontou Michael Schumacher como o mais perigoso.

Questionado sobre a sua influência dentro da equipe, Alonso disse: “Sou um líder dentro da equipe, mas não o líder da equipe”. O espanhol reafirmou sua “boa relação” com Massa e disse: “Espero que o meu maior rival seja o Felipe. Sempre tive uma relação ótima com ele, melhor do que muita gente pensa. Além disso, a Ferrari está acima dos pilotos e os interesses da equipe são prioridade. Eu e Massa devemos ser um mesmo piloto neste sentido”.

Em seguida, Alonso falou sobre os principais rivais nas outras equipes: “Com cinco campeões, é difícil de dizer. O mais perigoso? Se tenho que dizer um nome antes de começar a temporada eu diria que é o Michael Schumacher, ele tem sete títulos e não precisa provar nada”, declarou o bicampeão mundial.

"Ele teve uma temporada difícil, mas continua sendo um campeão. Ele ainda é um grande piloto e, se estiver tudo certo com o carro, ele vai ser um candidato ao título", continuou Alonso, que superou Schumacher nos seus dois títulos mundiais conquistados em 2005 e 2006.

Alonso também comentou as mudanças feita na equipe técnica da Ferrari em decorrência do erro de estratégia cometido no GP de Abu Dhabi de 2010, que lhe custou o título. O então chefe de engenharia Chris Dyer foi substituído por Pat Fry, que já trabalhou com o espanhol quando os dois estavam na McLaren.

“A equipe fez mudanças na estrutura, e estou sempre de acordo porque as mudanças acontecem em qualquer trabalho, seja em uma oficina ou em um banco. Conheço muito bem o Pat Fry da época em que estive na McLaren e ele é uma pessoa com muita experiência”, avaliou Alonso.

“Aqui ganhamos e perdemos juntos. E a decisão naquele momento foi a que consideramos correta. Devemos virar a página. Quando você tem sucesso, os sentimentos não o fazem pensar no que aconteceu de uma maneira geral. Mas, quando você fracassa, você volta e analisa os detalhes”, encerrou.

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