Barrichello ameniza tom crítico por uso da asa móvel traseira em Mônaco

Rubens Barrichello adotou um tom mais ponderado ao falar sobre o uso da asa móvel traseira no GP de Mônaco, que será disputado neste domingo. O piloto da Williams, presidente da Associação de Pilotos (GPDA), disse estar “aberto” para qualquer decisão a ser tomada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

A polêmica começou quando a FIA decidiu liberar o uso da asa móvel traseira em Mônaco. Grande parte dos pilotos reclamou, pois o sistema seria utilizado no túnel – um dos trechos de maior velocidade do circuito, o que aumentaria o risco de acidentes.

Barrichello reclamou da FIA pela decisão, mas agora mostrou uma postura menos crítica. Com a reação negativa dos pilotos, a entidade deve repensar a liberação da asa móvel traseira para a prova.

“Precisamos esperar e ver como usaremos a asa móvel traseira. A FIA tem consciência de que é difícil ultrapassar em Mônaco e quer tornar isso possível, sem tornar perigoso. Estou aberto para qualquer decisão que seja tomada”, comentou.

Antes, Barrichello havia reagido de forma mais contundente. "Acho que está errado. Gostaria que estas pessoas se sentassem no carro e tentassem pilotar no túnel com a asa móvel traseira aberta”, disse, em entrevista à revista Autosport há cerca de duas semanas.

A Williams vive um começo difícil de temporada. Tanto Barrichello como seu companheiro de equipe Pastor Maldonado ainda não marcaram pontos e sofrem com o desempenho ruim de seus carros. O brasileiro espera por mudanças neste fim de semana.

“Mônaco é uma segunda casa para mim. Vamos continuar lutando, pois queremos marcar pontos o mais cedo possível”, concluiu Barrichello.