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Presidente da FIA cita morte de Senna e exalta melhora na segurança da F-1

Senna é fotografado em sua Williams no dia em que sofreu o acidente fatal em Ímola - Jean-Loup Gautreau/AFP
Senna é fotografado em sua Williams no dia em que sofreu o acidente fatal em Ímola Imagem: Jean-Loup Gautreau/AFP

Luiz Gabriel Ribeiro

Em São Paulo

16/08/2011 17h30

O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt, falou sobre segurança na Fórmula 1 em passagem por São Paulo nesta terça-feira. O mandatário francês citou a morte de Ayrton Senna em 1994 para exaltar o avanço da categoria neste ponto. Ele ainda comentou sobre as recentes mortes no autódromo de Interlagos e ressaltou que a entidade trabalha para minimizar os riscos.

  • Acidente com Sondermann mostra perigo de Interlagos, relembre outras batidas graves

    O circuito de Interlagos, segundo boa parte dos pilotos de automobilismo, é um dos mais desafiadores e, por isso mesmo, um dos mais divertidos de se pilotar. Mas o autódromo paulista também sofre com tragédias. Piloto da Copa Montana, Gustavo Sondermann, não resistiu a uma forte batida em abril.

Todt mencionou que desde a morte de Ayrton Senna, em 1994, a Fórmula 1 não teve uma fatalidade semelhante. ?A FIA trabalha constantemente para evitar problemas como acidentes. Correr é perigoso, mas a FIA trabalha ao máximo para evitar estes riscos?, explicou o francês.

O presidente da FIA foi além na questão de acidentes e comentou as três mortes no autódromo de Interlagos. O cartola explica que o automobilismo é um esporte que envolve riscos, mas que todas as partes devem se envolver para prevenir possíveis problemas. Todt explica que a entidade tem responsabilidades, mas que os governos também devem contribuir nesse sentido.

?Na estrada, você precisa ser cauteloso. Sabemos o que aconteceu nas categorias do Brasil. Investigações detalhadas para saber o que aconteceu foram feitas e já sabemos o que é preciso melhorar. Todas as medidas serão tomadas para evitar novos acidentes?, afirmou Todt.

Somente em abril deste ano, dois pilotos morreram na pista paulistana. Gustavo Sondermann, de 29 anos, disputava a Copa Montana quando sofreu grave acidente. Paulo Kunze, de 67, morreu três dias após ser internado depois de batida na prova da Stock paulista. Em fevereiro, foi o piloto e fotógrafo João Lisboa que perdeu a vida em acidente de moto em Interlagos.

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