Renault chega a acordo para saída de Heidfeld e confirma Senna até o fim do ano
A equipe Renault confirmou nesta sexta-feira o brasileiro Bruno Senna como piloto titular até o final da temporada depois de chegar a um acordo para o desligamento do alemão Nick Heidfeld da equipe. O sobrinho de Ayrton Senna vai correr as sete corridas restantes com o carro da escuderia francesa.
Heidfeld havia entrado com um processo jurídico para recuperar a vaga de titular ao comprovar que ainda cumpria com as suas obrigações na equipe Renault, mas os representantes do piloto e da Renault chegaram a um acordo para o desligamento.
BRUNO FICA ALIVIADO APÓS CONFIRMAR PERMANÊNCIA
É a primeira vez que me vejo nesta situação, de saber que na próxima corrida vou até poder colocar uma roda na grama, de poder correr mais riscos
O brasileiro comemorou a confirmação da vaga como titular e o fato de poder correr sem a pressão pelo desempenho que terá na pista a cada nova etapa, já que no GP da Bélgica ele não tinha a certeza que continuaria pilotando nas outras provas pela escuderia francesa.
“A pressão por resultados vem em grande parte de mim mesmo, mas o anúncio alivia a sensação de insegurança, de ficar sem saber o que vai acontecer no dia seguinte”, festejou o piloto brasileiro, que até a quinta-feira não tinha nenhuma indicação da permanência.
“Estou muito contente. Foi o próprio chefe de equipe, Eric Boullier, quem ligou para me avisar que estava tudo certo para continuar correndo pelo restante do ano. É a primeira vez que me vejo nesta situação, de saber que na próxima corrida vou até poder colocar uma roda na grama, de poder correr mais riscos”, completou Bruno.
Bruno Senna pilotou como titular da escuderia francesa no Grande Prêmio da Bélgica em Spa-Francorchamps e também estava garantido para correr no GP da Itália, que acontece em Monza na próxima semana. Com o anúncio da titularidade até o fim do ano, ele também vai pilotar em Cingapura, no Japão, na Coreia do Sul, na Índia, nos Emirados Árabes e no Brasil, que fecha a temoporada no dia 27 de novembro no autódromo de Interlagos, em São Paulo.
O novo piloto titular da Renault participou de uma sessão de perguntas e respostas com os fãs nesta sexta-feira e comentou sobre a possibilidade poder brigar pelas vitórias com o carro da escuderia francesa.
“Vencer na Fórmula 1 depende de uma série de fatores juntos. É um sonho vencer uma corrida na F-1 e eu espero ter essa oportunidade e fazer mais do que isso. Seria muito empolgante fazer isso com a Renault se eles me derem uma chance real na Fórmula 1 neste ano”, disse Bruno Senna.
O alemão Nick Heidfeld lamentou a saída da escuderia francesa pela qual conquistou o pódio no GP da Malásia após ter sido escolhido como substituto do polonês Robertk Kubica, que se acidentou em um rali antes do início da temporada e ainda não tem previsão de volta às pistas.
“Obviamente estou decepcionado por deixar a Renault no meio da temporada. Acho que ainda poderia dar uma grande contribuição ao time, mas tenho de ver as coisas como eles e eu quero voltar minha atenção para o futuro”, afirmou Nick Heidfeld.
“Tomamos a decisão certa ao escolher pelo fim da colaboração hoje. Eu gostaria de desejar aos amigos sucesso até o final da temporada. Uma coisa é certa – estarei de volta para correr no mais alto nível em breve”, completou o alemão em comunicado.
COMENTÁRIO NO BLOG DE FÁBIO SEIXAS
O brasileiro terá, portanto, oito chances de mostrar à F-1 que pode continuar por lá |
Chefe da equipe Renault, Eric Boullier agradeceu a Nick Heidfeld pela contribuição do piloto que mesmo excluído do time participou de todo o fim de semana do GP da Bélgica.
“Somos muito gratos a Nick pela muito valiosa contribuição que ele deu ao time. Nós certamente tivemos bons momentos juntos, em particular lembrando de nosso pódio na Malásia. Ele é um piloto muito forte e determinado e desejamos a ele sucesso no futuro”, disse Boullier.
Bruno Senna participa de sua segunda temporada na Fórmula 1, tendo sido a primeira com a equipe espanhola Hispania, no ano passado, quando correu com um carro problemático e não conseguiu fazer muito. Pela Renault, o brasileiro correu em Spa-Francorchamps largando em sétimo lugar, terminando em 13º após problemas na largada.
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