GP do Brasil usa nostalgia com títulos do passado para salvar prova sem atrativos
Interlagos recebe uma corrida diferente das últimas provas disputadas nos últimos anos sem contar com disputa de títulos de pilotos ou construtores, além de não ter brasileiros apontados com chances de vitória, e aposta na nostalgia com o histórico do automobilismo nacional pelo primeiro título de Nelson Piquet em 1981 e o último de Ayrton Senna em 1991.
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Como o alemão Sebastian Vettel tirou a graça da corrida em São Paulo com seu domínio com o carro da Red Bull, a organização do GP decidiu homenagear o tricampeão mundial Nelson Piquet pelos 30 anos de seu primeiro título e antes da corrida ele vai pilotar o carro da Brabham utilizado naquela ocasião.
Na homenagem pelos 20 anos do tricampeonato de Ayrton Senna a iniciativa partiu do sobrinho Bruno Senna em prol do Instituto Ayrton Senna. Foi preparada uma bandeira com o rosto de vários torcedores, além da participação de pilotos como Rubens Barrichello, Michael Schumacher, Fernando Alonso e Lewis Hamilton, que vão usar detalhes em referência a Senna no capacete ou no macacão, que serão leiloados.
Os eventos nostálgicos coincidem com um momento em que o automobilismo brasileiro não vive uma boa fase e passa a acumular tabus com a falta de um título após 20 anos e a chance de não haver nenhum piloto do país subindo ao pódio pela primeira vez desde 1998.
Desde a primeira temporada disputada por Emerson Fittipaldi na Fórmula 1 em 1970 o automobilismo brasileiro não teve pódios em apenas quatro anos: 1976, 1979, 1996 e 1998. No caso de Massa a situação também não ajuda em relação à Ferrari, já que a equipe não tem um piloto que corre toda a temporada ficando fora do pódio em todas as provas desde 1981.
Os pilotos Emerson Fittipaldi, Carlos Pace, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Maurício Gugelmin, Roberto Moreno, Rubens Barrichello, Felipe Massa e Nelsinho Piquet foram os que garantiram um lugar entre os três primeiros ao menos uma vez na carreira.
Enquanto Felipe Massa espera uma melhora significativa do carro da Ferrari e um desempenho anormal comparado ao que apresentou durante o ano, Bruno Senna e Rubens Barrichello completam o trio brasileiro em Interlagos pensando no máximo em marcar pontos de acordo com a capacidade dos carros de Renault e Williams.
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