Topo

Fórmula 1

Com espanhola na Lotus Renault, F-1 pode voltar a ter piloto mulher após 20 anos

Maria de Villota está perto de assinar contrato como piloto reserva para 2012 - Divulgação
Maria de Villota está perto de assinar contrato como piloto reserva para 2012 Imagem: Divulgação

Do UOL Esporte

Em São Paulo

01/12/2011 12h12

Após 20 anos a Fórmula 1 pode voltar a contar com uma mulher a partir da próxima temporada. A espanhola Maria de Villota, de 31 anos, revelou em entrevista ao jornal Marca que está perto de assinar contrato com a equipe Lotus Renault para ser terceiro piloto.

Maria de Villota pilotou o carro do Atlético de Madri na Fórmula Superliga e neste ano chegou a testar o carro da equipe francesa. Ela esteve em Interlagos para acompanhar a equipe no GP do Brasil no último fim de semana e revela que deve oficializar o acerto em breve.

“No final deste ano ou no começo do próximo”, explica a piloto que deve disputar treinos livres às sextas-feiras no lugar de um dos titulares, da mesma forma que a Lotus Renault fez neste ano com Bruno Senna e Romain Grosjean.

A ideia da espanhola é aproveitar o contato com a Fórmula 1 na condição de reserva em 2012 para poder participar do grid em 2013. Para isso ela conta com o apoio de Bernie Ecclestone, dono dos direitos comerciais da Fórmula 1.

“Há muitas mulheres que podem pilotar bem e é importante tentar abrir o caminho para as outras verem que não é algo incomum”, afirma Maria de Villota, que é filha de Emilio de Villota, piloto espanhol que correu na Fórmula 1 entre as décadas de 1970 e 1980. 

A última mulher a pilotar na Fórmula 1 foi a italiana Giovanna Amati, que correu em 1992 pela Brabham. Antes dela as italianas Maria Tereza de Filippis e Lella Lombardi, a britânica Divina Galica e a sul-africana Desiré Wilson pilotaram carros da categoria.

Fórmula 1