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Marussia anuncia 3ª piloto e loira veterana pode quebrar jejum feminino na F-1

Maria de Villota em foto Dde 2011, quando ela fez um teste na França com a atual Lotus - Divulgação
Maria de Villota em foto Dde 2011, quando ela fez um teste na França com a atual Lotus Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

07/03/2012 14h24

A Fórmula 1 está mais perto de ter uma mulher como piloto oficial novamente. Nesta quarta-feira, a equipe Marussia anunciou que a espanhola Maria de Villota, de 32 anos e com um currículo considerável em categorias de base, fará testes na escuderia nesta temporada.

“Sua integração dentro da equipe Marussia passará por fazer a mesma operação que os pilotos da cúpula deste esporte ao longo da temporada para, no fim do ano, pilotar o MR01”, diz John Booth, chefe da equipe Marussia.

O dirigente se refere aos testes que acontecem ao fim da temporada, maior possibilidade de um terceiro piloto ir à pistas nos tempos atuais. As experiências durante o campeonato, tradicionais na história da Fórmula 1, hoje em dia estão proibidas, prejudicando o trabalho de quem está na situação de Maria de Villota.

Em equipes menores como a Marussia, por exemplo, não é incomum que o terceiro piloto ganhe chances em dias de treino livre ou até em algumas corridas. Em 2012, os titulares da escuderia serão Timo Glock e Charles Pic.

Filha do ex-piloto espanhol Emilio de Villota, Maria pode quebrar um longo jejum de mulheres na categoria. Se conseguir tentar uma vaga no grid, a bela pode superar Giovanna Amati, última mulher a guiar um carro de Fórmula 1 de forma oficial em 1992, pela exinta Brabham. Na época, a italiana sequer conseguiu classificar-se para as três corridas iniciais. 

Antes de Amati, quatro mulheres chegaram a formar o grid da principal categoria automobilística do mundo. Maria Teresa de Filipis, italiana, abriu caminho nos anos 1950. Nos anos 1970, a italiana Lella Lombardi e a britânica Divina Galica tiveram suas oportunidades. Em 1980, a sul-africana Desiré Wilson também pilotou na categoria. 

A própria Maria de Villota, no entanto, não é uma novata no assunto. Em 2011, ela realizou um teste com a equipe Lotus e manifestou sua vontade de guiar um F-1 oficialmente. Antes disso, ela já correu em diversas categorias do automobilismo mundial, entre eles a Superleague Formula, que misturava futebol e corridas, na qual ela representava o Atlético de Madrid. 

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