McLaren deve trocar motor Mercedes por Honda e reeditar parceria dos tempos de Senna
A McLaren usa motores Mercedes desde 1995, e desde então conquistou três títulos do Mundial de Pilotos e um de Construtores. Mas, a partir do ano que vem, a escuderia inglesa terá que pagar R$ 26 milhões para a fabricante alemã, que já conta com sua própria equipe no grid. Visando economizar e aproveitar a volta dos propulsores turbo prevista para 2014, o time de Woking poderá reeditar a parceria com a Honda, que fez sucesso nos tempos de Ayrton Senna.
A informação é do jornal inglês The Sun, que publicou a seguinte declaração de uma fonte da equipe: “Não há nenhuma chance de a McLaren continuar como cliente dos motores Mercedes”. Antes da montadora alemã lançar sua própria escuderia na Fórmula 1, o time inglês tinha a prioridade no fornecimento de motores.
Mas, com a taxa milionária que passará a ser cobrada no ano que vem, a McLaren já conversa com outros fabricantes, incluindo a Porsche. Mas as conversas mais avançadas são com a Honda, que saiu da categoria em 2008, mas já ajudou a equipe inglesa a conquistar quatro títulos entre 1988 e 1991, três deles com Ayrton Senna.
Diretor de desenvolvimento da Honda, Yoshiharu Yamamoto não descartou a volta da fabricante à Fórmula 1 quando a categoria promover a mudança de motores V8 para V6. No começo do mês, ele declarou: “Acompanho o regulamento, e se tivermos uma oportunidade, seria bom voltar”.
Como fornecedora de motores, a Honda tem cinco títulos de pilotos da Fórmula 1: três com Senna, um com Alain Prost em 1989 e outro com Nelson Piquet, pela Williams, em 1987. Como escuderia, nunca foi campeã. Após três temporadas mantendo sua própria equipe entre 2006 e 2008, a montadora japonesa decidiu encerrar suas atividades na categoria. Mas, em 2014, poderá estar de volta.
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