Coca-Cola "turbina" equipe de Raikkonen para concorrer com Red Bull entre energéticos

Dominante na Fórmula 1 há três anos, a Red Bull pode ter um concorrente de peso na próxima temporada, dentro e fora das pistas. Animada com a performance de Kimi Raikkonen em 2012, a Coca-Cola decidiu patrocinar a Lotus a partir do ano que vem por meio de sua marca de energéticos, tentando fazer frente à rival austríaca.

O acordo foi anunciado na Europa nos últimos dias. A bebida “Burn”, rival da Red Bull no mercado de energéticos, ficará estampada nos carros e macacões da equipe Lotus, que mesmo com um orçamento mais modesto que McLaren e Ferrari emplacou Kimi Raikkonen como terceiro colocado no Mundial de Pilotos, além do quarto entre os construtores.

“A Lotus, como a força emergente número um do esporte, demonstrou uma criatividade excepcional em sua atuação na Fórmula 1 e na colaboração com seus parceiros”, disse Emmanuel Seuge, diretor de marketing esportivo da Coca-Cola sobre o acordo com a equipe.

A antiga Renault, que adotou o nome Lotus neste ano, destacou-se durante a temporada pela utilização incessante das mídias sociais, e ajudou a transformar Kimi Raikkonen em uma espécie de ícone cult para os fãs de Fórmula 1. O jeito mal-humorado e o aparente descaso com a categoria fizeram dele uma sensação na temporada, e podem ter pesado na decisão da Coca.

O mercado de energéticos já movimenta valores na casa dos bilhões em todo o mundo e é considerado estratégico para as grandes marcas de bebidas. Diante do domínio da Red Bull na Fórmula 1, as marcas passaram a se preocupar em concorrer diretamente com a empresa que banca a equipe do tricampeão Sebastian Vettel.

Antes da Coca-Cola, a brasileira Petrópolis, que produz a cerveja Itaipava e os energéticos TNT, já havia entrado na Fórmula 1. Atualmente, a empresa é parceira da Ferrari e tem um contrato pessoal com Fernando Alonso, grande ameaça ao domínio de Vettel.