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Chefão da F1 reprova GP na Áustria por falta de hotéis e anuncia calendário com 19 etapas

Chefão da F1, Bernie Ecclestone, reprovou o GP da Europa em 2013 - REUTERS/Leonhard Foeger
Chefão da F1, Bernie Ecclestone, reprovou o GP da Europa em 2013 Imagem: REUTERS/Leonhard Foeger

Das agências internacionais

Em Viena (Áustria)

09/01/2013 11h50

A temporada de 2013 da Fórmula 1 terá 19 corridas e não 20 como previsto inicialmente. A mudança foi anunciada nesta quarta-feira pelo diretor executivo da competição, Bernie Ecclestone.

"O dia 21 de julho estará livre", declarou em entrevista ao jornal austríaco Krone Zeitung. Nesta data ocorreria o Grande Prêmio da Europa, que seria disputado no circuito de Spielberg, na Áustria. A corrida, porém, foi vetada por Ecclestone.

"Os hotéis são insuficientes, esse é o único problemas. A pista é perfeita, mas não há número suficiente de hotéis na região", argumentou o chefão da F1.

Uma outra alternativa para o GP da Europa seria realizá-lo no circuito de Castellet, na França. Mas a opção também foi rechaçada por Ecclestone. "Ele (O GP) está descartado neste momento", pontuou.

Outra possível mudança para a temporada de 2013, a definição do circuito do GP da Alemanha ainda não foi estabelecida. A corrida, que varia ano a ano entre os circuitos de Nuerburgrin e Hockenheim, ainda não tem palco definido.

Isso porque a empresa Nuerburgring GmbH, dona do circuito de mesmo nome, sofreu problemas financeiros em meio a uma disputa com a operadora do circuito, a NAG, por conta de taxas de aluguel. Mesmo assim, Ecclestone quer manter a corrida no autódromo.

"(O GP) Deve ser em Nuerburgring e tentaremos definir isto o mais rápido possível", declarou.

Autoridades estaduais estão sob pressão para que o circuito pague compensações depois que o Estado colocou milhões de euros em um parque de diversões inspirado nas corridas. O circuito deve ser colocado em leilão ainda neste ano, mas o diretor-gerente de Nuerburgring, Thomas Schimidt, que gerencia a empresa em conjunto com um administrador de falências, disse à Reuters em novembro que chegou a um acordo com a NAG para realizar o planejamento para 2013, apesar das disputas.

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