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Fórmula 1

Maldonado culpa "estresse" por críticas duras à Williams

Das agências internacionais, em Londres (ING)

18/11/2013 16h34

O venezuelano Pastor Maldonado tentou explicar nesta segunda-feira o porquê das duras críticas que fez à Williams, equipe que está deixando após a temporada de 2013 da Fórmula 1. Segundo o piloto, o estresse causado pelos recentes resultados no Mundial motivaram as declarações – em 2013, ele conquistou apenas um ponto em 18 corridas disputadas até agora.

Depois de confirmar sua saída da equipe, que terá o brasileiro Felipe Massa e o finlandês Valtteri Bottas em 2014, Maldonado disse que estava feliz pela mudança porque não recebe do time o carro que merece. As críticas aumentaram após o treino classificatório para o GP dos Estados Unidos, no último fim de semana; Maldonado largou em 18º e insinuou ter sido sabotado pela própria equipe, tendo em vista que Bottas foi 1s5 mais rápido com a outra Williams e largou em nono.

Em entrevista ao site Autosport, Maldonado baixou o tom das críticas. “Às vezes você fica estressado demais e valoriza apenas o momento, mas sempre há algo por trás que, depois de três anos, acaba explodindo. Acho que acumulei energia e explodi, mas não que eu seja louco de sair dizendo qualquer coisa”, analisou. “Foi errado da minha parte, pois respeito a equipe pelos três anos e eles me respeitam também. Mas às vezes você fica estressado, especialmente na semana em que foi anunciada minha saída.”

Apesar de elogiar boa parte do time da Williams, o venezuelano admitiu que também colecionou inimizades na escuderia inglesa. “Tenho grandes amigos aqui, talvez meus únicos na F-1, e passamos juntos pelas melhores e piores fases da minha carreira. Tem algumas pessoas da equipe que eu não gosto, mas talvez eles também não gostem de mim. É como uma família, onde as pessoas às vezes têm diferenças entre si”, concluiu.

Único piloto a conquistar uma vitória pela Williams desde 2004 – o venezuelano ganhou o GP da Espanha de 2012 –, Maldonado é um dos nomes cotados para a Lotus, que perdeu Kimi Raikkonen para a Ferrari, e para a Sauber, cuja dupla está indefinida. O piloto conta com apoio financeiro da petrolífera venezuelana PDVSA para assegurar uma vaga em uma das duas escuderias.

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