Montezemolo diz que fracassos recentes não influenciaram em adeus à Ferrari
Luca di Montezemolo, que deixou a presidência da Ferrari nesta segunda-feira, assegurou que os maus resultados da equipe da marca italiana na Fórmula 1 não influenciaram sua saída. Em entrevista à TV italiana RAI, Montezemolo destacou os títulos conquistados pela escuderia em sua gestão, e apontou a entressafra atual como natural.
“Falta de resultados? Lembre-se que, desde 1999, conquistamos 14 títulos em 15 anos”, destacou o agora ex-presidente ferrarista.
No período citado, foram oito títulos do Mundial de Construtores (1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2007 e 2008) e seis de pilotos, sendo cinco de Michael Schumacher (2000, 2001, 2002, 2003 e 2004) e um de Kimi Raikkonen (2007).
“Felizmente ou infelizmente, o esporte não é uma ciência exata, e a Fórmula 1 tem estes ciclos. O nosso foi muito longo (sem quaisquer títulos na F-1 entre 1983 e 1999). Nos últimos anos, fomos o time que mais venceu. Em 2008, 2010 e 2012, perdemos o campeonato na última corrida. O mais decepcionante foi o último, mas o esporte é assim”, analisou.
A avaliação de Luca di Montezemolo lembrou os períodos vitoriosos de Renault, Red Bull e Mercedes nos últimos dez anos. “Agora, a Ferrari abre um novo ciclo com muito trabalho e investimento”, disse Montezemolo, substituído por Sergio Marchionne na presidência.
Apesar do balanço positivo de seus quase 23 anos à frente da Ferrari, Luca di Montezemolo admitiu que sua saída se deu de forma decepcionante. O motivo: seu relacionamento com a família Agnelli, fundadora da Fiat, que é dona de 85% das ações da Ferrari.
“Acho que fiz algo importante em 2004, quando aceitei presidir a Fiat em circunstâncias extremamente dramáticas. Talvez um ‘obrigado’ fosse o mínimo que eu esperasse ouvir. Não escondo que não fiquei muito satisfeito em como aconteceu, mas é parte da vida”, disse.
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