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Rubinho e F1 flertam quatro vezes em três anos, mas sem reatarem relação

Do UOL, em São Paulo

05/11/2014 14h28

Rubens Barrichello deixou a Fórmula 1 no fim de 2011, correndo pela Williams. Nos últimos três anos, disputou a Fórmula Indy, voltou ao Brasil para correr na Stock Car e virou comentarista da Rede Globo, entre outras atividades. No entanto, Rubinho e F1 sempre estiveram próximos, e a volta do veterano à categoria foi especulada em algumas ocasiões.

A mais recente das especulações – e, ao que tudo indica, a mais realista – foi divulgada nesta terça-feira pelo jornalista Adam Cooper. Segundo ele, a Caterham tinha um acordo para contar com o brasileiro nas três últimas etapas da temporada 2014 (Estados Unidos, Brasil e Abu Dhabi), mas o afastamento da equipe por período indeterminado acabou frustrando os dois lados.

”Nós teríamos corrido com Barrichello nas três últimas corridas”, disse uma fonte da equipe ao jornalista. “Tínhamos patrocinador para tal, e tudo estava saindo da maneira corrida. Teria sido fantástico para a Fórmula 1”, completou o informante anônimo.

A ligação com a Caterham não é inédita na carreira de Barrichello. Durante o Grande Prêmio do Brasil de 2012, especulou-se que o brasileiro correria pela equipe anglo-malaia ao longo de 2013. O próprio Rubinho negou na ocasião, e a escuderia optou por Giedo van der Garde e Charles Pic como titulares para o ano.

Em 2013, surgiu uma nova especulação: Rubens Barrichello estava na mira da Sauber para correr como titular da equipe em 2014. A ideia era contar com a experiência do brasileiro para correr ao lado do russo Sergey Sirotkin. Nenhum dos dois, porém, conseguiu vaga. A participação de Rubinho nos treinos livres do GP do Brasil de 2013 não havia sido descartada.

”Sabemos que ele tem experiência. Sabemos que ele quer voltar. Então, veremos”, disse Monisha Kaltenborn, chefe de equipe da Sauber, na ocasião. No entanto, a própria Monisha mudou o tom mais tarde e disse que a possibilidade não foi seriamente discutida na equipe suíça.

“Respeito Rubens pela carreira que ele teve, pelo grande piloto e pela pessoa que ele é. Tive boas conversas com ele, quando conversamos sobre jovens pilotos e como eles se desenvolvem. (Mas) nunca discutimos uma vaga. Obviamente, ele está procurando por uma, mas nunca o encorajei neste sentido”, garantiu, segundo o site da emissora Sky Sports.

As negociações, se evoluíssem, não renderiam muito à imagem de Rubinho - nas referidas temporadas, as equipes não somaram pontos. Porém, a especulação mais recente seria bastante positiva para o brasileiro, cotado para ser piloto de testes da Mercedes.

O boato surgiu em setembro, durante o Grande Prêmio de Cingapura. Sem contar com o britânico Sam Bird, que deixou o posto de piloto de testes da Mercedes para correr na Fórmula E, a escuderia anunciou Pascal Wehrlein como substituto. O alemão de 19 anos, no entanto, não possuía superlicença para pilotar um carro de F1.

Rubinho teria então procurado Toto Wolff, diretor da Mercedes, para se oferecer para ocupar o posto. Wolff, entretanto, recusou.

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