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Equipes rebeldes discutem proposta financeira para sobreviver na Fórmula 1

Monisha Kaltenborn quer medidas rápidas para dar fôlego para equipes médias - AP Photo/Lai Seng Sin
Monisha Kaltenborn quer medidas rápidas para dar fôlego para equipes médias Imagem: AP Photo/Lai Seng Sin

Do UOL, em São Paulo

07/11/2014 13h23

A Force India, a Lotus e a Sauber preparam uma lista de exigências financeiras na proposta que pretendem entregar aos acionistas da Fórmula 1 após o Grande Prêmio do Brasil deste final de semana. As três equipes sofrem com a falta de garantias monetárias para permanecer na categoria a longo prazo, e articulam um boicote há pelo menos dez dias.

As escuderias “rebeldes” conversam com Bernie Ecclestone, diretor executivo da Formula One Management, em busca de um maior repasse de verbas para a temporada 2015. A CVC Capital, principal acionista da categoria, promete um repasse extra de cerca de R$ 400 milhões às equipes médias e pequenas.

”O diálogo continua, e agora vamos nos sentar aqui (no Brasil) e ver onde isso vai”, disse Monisha Kaltenborn, chefe de equipe da Sauber, segundo o site da revista Autosport. “Foi importante conseguir este diálogo, mas é igualmente importante ter ações acontecendo, e não apenas conversa.”

Segundo Monisha, o envolvimento da CVC Capital na crise da categoria é positivo para a busca de soluções. No entanto, a dirigente ainda não estipula prazos para uma definição na questão das escuderias em questão – além de dar fôlego para as três, o dinheiro pode incluir Caterham e Manor no grid em 2015.

“Há um diálogo, mas há algo precisa ser feito ainda nesta temporada. Os sinais são bons – mas conversar é uma coisa, tomar medidas é outra. Isso precisa ser feito muito rapidamente”, completou.

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