Caterham quer processar devedores para diminuir prejuízo para compradores
O administrador legal da Caterham, Finbarr O’Connell, declarou nesta sexta-feira que os antigos responsáveis pela equipe deverão ser investigados pela administração atual. A tarefa, segundo O’Connell, será mostrar a futuros compradores como o time era administrado até outubro, quando entrou em administração legal.
“Estou claramente tentanto vender o negócio, mas outra coisa que temos que investigar é como o negócio era administrado - e qualquer um que tenha administrado de forma irregular ou que deva dinheiro, tenho o dever de investigá-lo”, disse o dirigente, que ocupa interinamente o cargo de chefe de equipe da Caterham.
O administrador admite que parceiros ou ex-parceiros que tenham dívidas com a Caterham podem ser processados para diminuir o prejuízo da escuderia, tornando a negociação mais viável para eventuais compradores.
”Esta é uma fase diferente, mas há pessoas que me disseram que determinadas coisas aconteceram aqui e que precisam ser investigadas”, afirmou.
A Caterham entrou na Fórmula 1 em 2010 com o nome de Lotus. Em cinco anos, não conseguiu pontuar e acumulou prejuízos. O antigo proprietário, Tony Fernandes, anunciou a venda do time em julho para investidores da Suíça e do Oriente Médio, mas a negociação estagnou diante de reclamações dos novos donos – segundo eles, Fernandes não teria cedido as ações.
Assim, no vermelho, a Caterham passou para as mãos da justiça inglesa, que determinou que a empresa de Finbarr O’Connell assumisse as ações temporariamente. O dirigente tem se destacado na condução das negociações do time, e quer encontrar um novo comprador em até três semanas.
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