Na briga para alcançar Mercedes, McLaren mostra mais otimismo que Red Bull
No que depender das expectativas dentro das próprias equipes, a McLaren é mais candidata a rivalizar com a Mercedes do que a Red Bull na temporada 2015 da Fórmula 1. A despeito das colocações de ambas em 2014, a equipe inglesa exibe otimismo para o próximo ano, enquanto a rival austríaca demonstra apreensão.
Quinta colocada no ano, a McLaren trocou os motores Mercedes-Benz pelos Honda ao fim da temporada. No primeiro teste, porém, a unidade motriz japonesa fracassou, permitindo à equipe dar poucas voltas em dois dias de testes nesta semana em Abu Dhabi.
Problemas? Não para a McLaren. “Acho que o olhar tem que ser o mesmo (de 2014), talvez um pouco mais ambicioso”, disse Eric Boullier, diretor de corridas da McLaren. “Todos queremos ir para Melbourne (primeira corrida do ano) pensando que podemos vencer a corrida. Podemos sonhar – mas é por isso que eu estou dizendo que estamos atrás deste objetivo, porque é o único jeito que temos para chegarmos onde queremos”, completou.
A Honda também esbanjou empolgação para o ano que marca seu retorno à McLaren. “A próxima temporada é muito importante para nós. Sempre queremos vencer”, afirmou Yasuhisa Arai, diretor do departamento de automobilismo da montadora japonesa. “Talvez descubramos que estamos fazendo uma boa preparação para a próxima temporada. Então, por favor, tenham uma boa expectativa”, completou.
Em 2014, a McLaren somou 181 pontos e conquistou apenas dois pódios – o segundo e o terceiro lugares no GP da Austrália, beneficiada por uma punição a Daniel Ricciardo. A Red Bull, por sua vez, foi a vice-campeã do Mundial de construtores, com 405 pontos, 12 pódios e três vitórias – todas do próprio australiano.
Mesmo assim, a empolgação passa longe da Red Bull. “Não estamos descartando o próximo ano, mas com certeza a diferença ainda existe, e com os ganhos de performance que a Mercedes está trazendo para o próximo ano, será um grande desafio reduzir isso”, disse Christian Horner, chefe de equipe da escuderia austríaca.
”Se você acredita nos números por aí, a diferença poderia aumentar ao invés de diminuir. Isso certamente seria triste se fosse o caso”, completou.
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