Topo

Fórmula 1

Prepare-se: temporada de 2016 da Fórmula 1 poderá ter 24 corridas

F1 tem contrato com cidades como Nova Jersey e Baku, e negocia com África do Sul - AP/Luca Bruno
F1 tem contrato com cidades como Nova Jersey e Baku, e negocia com África do Sul Imagem: AP/Luca Bruno

Do UOL, em São Paulo

22/01/2015 08h53

A Fórmula 1 tem convivido com um sucessivo aumento no número de Grandes Prêmios ao longo das últimas temporadas. Foram 17 em 2007 e 2009, 18 em 2006 e 2008, 19 em 2010, 2011, 2013 e 2014 e chegaram a 20 em 2012 – mesmo número previsto para 2015. No entanto, de antemão, a Formula One Management (FOM) tem um problemão para 2016: encaixar nada menos que 24 corridas no calendário.

Até aqui, 16 corridas já têm contrato para disputar a temporada do próximo ano – incluindo o GP da Europa no Azerbaijão, que estreará no calendário, e o GP das Américas no circuito de rua de Nova Jersey, que estava marcado para estrear em 2013. O GP da Índia, ausente em 2014 e 2015, também deve retornar.

Entre outras provas com contrato assinado para 2016, está o GP da Alemanha, que corre o risco de ficar de fora da temporada 2015. Abu Dhabi, Austrália, Áustria, Bahrein, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Hungria, Inglaterra, Itália e Japão completam a lista de provas asseguradas na F1.

Outras seis corridas devem ser confirmadas no decorrer de 2015 para o calendário de 2016 - entre elas, o GP de Mônaco. A corrida no México, que volta à F1 neste ano, tem a prorrogação de contrato a ser assinada. Rússia, Cingapura, Espanha e Estados Unidos (Austin) completam a lista.

A principal dúvida neste momento é o GP da Malásia, cujo contrato em 2007 foi assinado em 2007 até 2015. Neste ano, a corrida acontecerá em 29 de março, possivelmente já com a negociação em andamento para a renovação.

Por fim, a 24ª corrida da temporada 2016 seria na África do Sul. O país pode voltar ao calendário após 23 anos – a última corrida foi disputada em 1993 e vencida pelo francês Alain Prost (Williams). Bernie Ecclestone, diretor-executivo da FOM, já expressou seu desejo de reincluir os sul-africanos na categoria.

“Tenho procurado um retorno à África do Sul por um bom tempo, e agora temos uma chance”, disse Ecclestone, segundo a agência Press Association. “Eles têm trabalhado nisso. Espero estar de volta em 2016, mas precisamos dar uma olhada ainda”, acrescentou o dirigente.

Dentre as 24 corridas possível para o próximo ano, no entanto, os sul-africanos ainda correm os maiores riscos de ausências, ao lado de Nova Jersey e Malásia. A Alemanha, dúvida em 2015, também passa a correr riscos.

Fórmula 1