Daniel Ricciardo revela sua dupla dos sonhos na F1, e Senna está nela

Se você fosse um dirigente da Fórmula 1 pudesse escolher uma “dupla dos sonhos” para sua equipe, quem você escolheria?

A pergunta foi feita por internautas do site GP Update ao australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull. E escolheu o brasileiro Ayrton Senna entre os titulares.

“Eu acho que (escolheria) Senna, só para ver como ele funcionava. E, por um pouco de diversão, James Hunt – se o carro não fosse ótimo e se não pudéssemos vencer, pelo menos teríamos alguma diversão”, afirmou Ricciardo, lembrando da fama de bon vivant do campeão de 1976.

O piloto da Red Bull se mostrou fã do ex-piloto brasileiro, tricampeão com passagem por equipes como Lotus e McLaren. Mas elogiou ainda outros campeões da F1.

“Senna é definitivamente um ídolo. Mas eu também tenho muito respeito por Mario Andretti, e pelo tanto que ele correu aqui e ali. Ele era um verdadeiro piloto”, disse Ricciardo, fã também de Dale Earnhardt - o norte-americano foi campeão da Winston Cup da Nascar em sete temporadas.

“Desde que eu era criança, eu acompanhava a Nascar. Para ser sincero, eu acompanhava muitas categorias do automobilismo, mas a Nascar é uma que eu ainda sigo. Eu segui a carreira de Marcos (Ambrose, australiano da Nascar) o máximo que pude, e sei que não é fácil. Um dia, certamente gostaria de experimentar um stock car”, completou.

Em meio às perguntas, Ricciardo disse também não se incomodar com o grande número de corridas da temporada de F1. Para ele, se fosse possível, o ano poderia ter ainda mais provas.

“Quando ao número de corrida, honestamente, eu gostaria que tivéssemos mais, mas então não teríamos tempo para atividades extrapista como compromissas com patrocinadores. Se pudéssemos fazer tudo apenas na pista, seria sensacional termos 30 corridas por ano, começando em março e terminando em outubro para termos uma pré-temporada apropriada. É irreal, mas seria muito legal. Eu adoraria ver Macau no calendário e um GP em Brands Hatch (Inglaterra). Bathurst (Austrália) também seria legal”, afirmou.