Grid da Fórmula 1 volta a ter 20 carros com confirmação da Manor Marussia
O grid da Fórmula 1 terá 20 carros na abertura do Campeonato, no GP da Austrália, dia 15 de março, com a confirmação oficial da presença da Manor Marussia. O time, que não participou dos testes da pré-temporada e só tem o britânico Will Stevens confirmado até o momento, apresentou seus novos investidores nesta quarta-feira.
Stephen Fitzpatrick, empresário do ramo energético na Inglaterra e fanático por corridas, está injetando milhões na equipe junto de Justin King, empresário responsável pela rede de supermercados Sainsbury até o ano passado. Acredita-se que Fitzpatrick tenha mais de 180 milhões de reais para investir na equipe, que se encontrava em processo de insolvência desde outubro do ano passado e não havia participado das últimas três etapas de 2014.
King, por sua vez, é pai de Jordan King, atualmente na GP2. O britânico será o presidente da equipe, enquanto o ex-Marussia Graeme Lowdon fica como diretor esportivo. Proprietário da Manor, John Booth será o chefe da equipe.
“Quero agradecer todas as equipes, a Federação Internacional de Automobilismo, a FOM (Formula One Management, nossos fornecedores e staff e claro todos os fãs pelo apoio que recebemos nos últimos seis meses”, declarou Lowdon. “Com a nova liderança de Stephen Fitzpatrick e Justin King estamos em um ótimo lugar para começar a temporada. Isso é fantástico e muito recompensador para todos os envolvidos com a equipe.”
Já King salientou como a experiência na rede de supermercados pode ajudar na Fórmula 1. “Aprendi que as pessoas certas, os valores certos e trabalho duro podem transformar um negócio.”
Depois dos rivais negarem o pedido da equipe para competir com um carro de 2014, a decisão foi por adaptar o modelo para as regras de 2015 e, introduzir, durante a temporada, um carro completamente novo.
Equipe tem histórico de acidentes graves
A Manor chegou à Fórmula 1 dentro do pacote do então presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Max Mosley, que pregava o estabelecimento de um teto orçamentário para as equipes. A medida não saiu do papel e, em 2010, o time estreou com o nome de Virgin e investimento do milionário Richard Branson. O time mudou de nome no ano seguinte, quando foi comprado por investidores russos e se tornou Marussia.
Nestas cinco temporadas, o time só pontuou uma vez, com Jules Bianchi no GP de Mônaco. Poucos meses depois, o francês acabou protagonizando um dos episódios traumáticos da história da equipe ao sofrer um grave acidente no GP do Japão. Após acertar um veículo de resgate, Bianchi sofreu sérias lesões cerebrais e segue inconsciente quase cinco meses após a batida.
Foi o segundo acidente grave com um piloto da equipe. Em 2012, durante um teste em linha reta, Maria de Villota atingiu um caminhão do próprio time, sofrendo lesões cerebrais e faciais. A espanhola morreu pouco mais de um ano depois, por consequências do acidente. Foram os acidentes mais graves ocorridos na Fórmula 1 nos últimos 20 anos.
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