Chefe da McLaren admite erro e prevê Alonso no GP da Malásia
Depois de contradizer os médicos e negar que Fernando Alonso tivesse sofrido uma concussão no acidente que acabou tirando o espanhol da abertura da temporada da Fórmula 1, o CEO da McLaren, Ron Dennis, admitiu que cometeu um erro e se desculpou com a imprensa.
Alonso bateu dia 22 de fevereiro e permaneceu por quatro dias no hospital. Mesmo que seus exames não apresentem qualquer alteração, a concussão fez com que os médicos vetassem a sua participação no GP da Austrália, temendo que um novo acidente causasse a chamada “Síndrome do Segundo Impacto”, que pode trazer consequências mais sérias ao cérebro.
Ao conceder uma entrevista coletiva antes da confirmação de que Alonso não iria a Melbourne, contudo, Dennis minimizou o acidente e chegou a dizer que “não haveria motivos” para a ausência do espanhol naquela que seria sua primeira prova no retorno à McLaren.
“Não foi das minhas melhores performances”, admitiu o dirigente. “Entendo por que a impresa me criticou por não ser preciso. Queria ser aberto. Mas é meu objetivo tentar ser o mais honesto possível no futuro.”
Dennis disse ainda que “há muitas complexidades em relação à concussão. É difícil quantificar, vai além da minha área de atuação.”
Sobre o veto, o britânico disse que não foi uma decisão dele. “Mas pelo que seu Fernando estará [segunda etapa do mundial, dia 29 de março] na Malásia. Tenho todos os motivos para acreditar que ele estará lá. Falei com ele, ele quer correr lá. E espero que o faça, mas a decisão é dele, não minha.”
Na Austrália, Alonso será substituído por Kevin Magnussen, que foi titular da McLaren ano passado.
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