McLaren chega na lanterna em palco de último pódio, mas Button se anima

O calvário da McLaren em 2015 parece não ter fim. A equipe inglesa, que já lamentava o acidente de Fernando Alonso em um teste em Barcelona e os problemas recorrentes com o motor fornecido pela Honda, teve desempenho desastroso no GP de Melbourne.

Uma falha no motor impediu que Kevin Magnussen, substituto de Fernando Alonso, participasse da largada no circuito de Albert Park. Na sexta-feira, ele já havia cometido um erro e batido no muro da pista.

Cabia ao veterano Jenson Button salvar o dia da equipe. Único a não pontuar na prova deste domingo entre os 11 que terminaram, o inglês foi o último colocado. Como alento, completou 56 voltas, sua maior sequência neste ano.

“Os pontos não significariam nada para nós no momento, pois há muito mais para conquistar e fazer antes de sermos competitivos”, afirmou o campeão de 2009. “Mas foi um bom dia para nós, chegando até o final. A maior sequência de voltas que nós demos antes deste final de semana foi 12, então acho que é muito impressionante. Ainda estamos longe, mas é um bom ponto de partida. Economizamos muita gasolina durante a corrida e foi muito duro para mim. Conseguimos muitos dados úteis e tomara que isso nos ajude na Malásia.”

Apesar do mau desempenho na primeira corrida de 2015, Button e Magnussen têm histórico positivo no GP de Melbourne. Foi lá que a McLaren pontuou pela última vez na Fórmula 1. Em 2014, o dinamarquês, logo em sua estreia na categoria, conseguiu o segundo lugar – o inglês foi o terceiro colocado.

Vencedor do GP de Melbourne em três oportunidades - duas com a McLaren, em 2010 e 2012 -, Button diz que sempre se sente à vontade na Austrália.