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Fernando Alonso nem estreou em 2015, mas já tenta escapar de punição

Vetado pelos médicos, Alonso ficou de fora da primeira etapa da temporada  - EFE/Román Ríos
Vetado pelos médicos, Alonso ficou de fora da primeira etapa da temporada Imagem: EFE/Román Ríos

Do UOL, em São Paulo

23/03/2015 06h00

Fernando Alonso, Daniel Ricciardo e Max Verstappen mal começaram a temporada – o piloto espanhol, inclusive, sequer entrou na pista – mas já têm motivos para se preocupar. Os três tiveram quebras em seus motores e dificilmente vão escapar de punições até o final do ano.

Isso porque uma das novidades do regulamento deste ano é o limite de quatro unidades de potência por piloto durante a temporada, uma a menos que ano passado. Dessa maneira, os motores terão de durar, em 2015, entre 3.400 e 3.500km. Ano passado, cada motor rodou por cerca de 2700km.

O motor de Ricciardo, por exemplo, quebrou após 50km de uso ainda nos treinos livres do GP da Austrália. Já o propulsor de Verstappen ficou pelo caminho na 32ª volta da prova. Alonso, por sua vez, vai herdar a quebra sofrida por seu substituto em Melbourne, Kevin Magnussen, antes mesmo da largada.

A medida visa diminuir os custos, mas tem alguns efeitos colaterais indesejáveis, como a relutância dos pilotos irem à pista nos treinos livres, temendo quebras.

As punições a quem chegar ao quinto motor dependem do número de itens que precisem ser trocados. Isso porque a chamada unidade de potência é composta pelo motor de combustão, o turbo, as unidades de recuperação de energia e a bateria que armazena a energia elétrica. E a contagem das 4 unidades é feita separadamente.

Dependendo do número de itens que chegarem à quinta unidade, a punição vai aumentando em cinco posições no grid de largada. Por exemplo: se o piloto usar o quinto KERS, perde 5 posições; se usar o quinto turbo e o quinto KERS, perde 10. Caso a posição do grid não permita que a pena seja aplicada, o piloto será punido durante a corrida.

Ano passado, mesmo com um motor a mais à disposição, Sebastian Vettel, Daniil Kvyat e a dupla da Lotus estiveram entre os pilotos que sofreram punições por chegar à sexta unidade.

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