Trailer de Ayrton Senna estreia no GP da Espanha. E estará em Interlagos

O GP da Espanha é famoso pelas novidades nos carros, mas um colorido familiar para a Fórmula 1 chamou a atenção longe dos boxes, onde se localizam as lojas merchandising: um  trailer pintado de amarelo, verde e azul vendendo uma extensa linha de produtos de Ayrton Senna.

Mesmo que os produtos do tricampeão estivessem sendo comercializados em algumas provas, é a primeira vez que Senna terá uma loja apenas dedicada a seus produtos em todas as etapas do campeonato – inclusive o Brasil, como garante o dono da empreitada, o alemão Marcus Shell.

Negociando com o Instituto Ayrton Senna desde 2012, o alemão tem experiência de cuidar dos produtos licenciados de Michael Schumacher. “Eu já fazia isso há 15 anos e pensei que Ayrton também merecia seu lugar no mundo do esporte a motor. Ele tinha que estar presente porque, assim, segue cativando novos fãs. Por isso pensei em começar a trabalhar com marcas de lendas do esporte a motor”, defendeu ao UOL Esporte.

A vontade do alemão se uniu ao desejo do Instituto Ayrton Senna em fazer algo em escala global, principalmente pegando o gancho do aniversário de 20 anos da morte do piloto, e criou-se o ambiente propício para as negociações entre ambas as partes, que já se arrastava por mais de dois anos, se concretizasse no projeto de levar um motorhome para todas as etapas do campeonato.

Os produtos vão desde botons e chaveiros até carregadores para celular, passando por uma extensa linha de roupas, que relembram as equipes pelas quais o brasileiro passou. É possível, por exemplo, adquirir uma camiseta estilizada nas cores da Lotus. “Sinto que as pessoas querem esse tipo de produto, gostam destas coisas mais vintage, então é um mercado em que havia uma carência e estamos apostando nisso”, diz Shell.

Os preços também são variados. O item mais barato é um botom, de 9 euros (equivalente a R$ 30). Um chaveiro sai por 12 euros (R$40), uma caneca é 15 euros (R$50) e uma réplica do famoso boné com o patrocínio do hoje falido banco Nacional custa 30 euros (R$100). Mas a peça mais cara à venda é um capacete com tamanho oficial, com edição limitada a apenas 100, que não sai por menos de 2490 euros, equivalente a R$ 8.350. Parte do lucro com a venda de todos os produtos será revertida para projetos do Instituto Ayrton Senna.