Mesmo 'no escuro' em pista complicada, Nasr mira os pontos no Canadá

O brasileiro Felipe Nasr é o primeiro a reconhecer que o circuito do Canadá, com o qual terá o primeiro contato nos treinos livres desta sexta-feira, é traiçoeiro, e sua equipe, a Sauber, há algum tempo não traz qualquer atualização para o carro. Mesmo assim, animado com os pontos conquistados na última prova, em Mônaco, o estreante desta temporada acredita que pode chegar no top 10 em Montreal.

“As características do circuito são mais favoráveis para o nosso carro, com várias longas retas. Aproveitamos isso bem em outras pistas assim. A tração aqui também é importante, são muitas curvas de baixa velocidade nas quais  é preciso ter uma boa retomada. Antecipamos algumas mudanças no acerto e espero que tenhamos acertado neste trabalho”, salientou o piloto, que não conta com a ajuda de um simulador em sua equipe.

Para chegar lá, contudo, Nasr destaca a importância de ganhar bastante experiência com o traçado nos treinos livres. “A sexta-feira vai ser importante para eu poder andar bastante, conhecer a pista. É importante para ir aprendendo os macetes da pista porque ela é um pouco técnica - quase um circuito de rua. Por isso cada volta aqui é importante para você ir conhecendo e ir ganhando confiança nas chicanes.”

Convivendo em mais um GP com a falta de atualizações em seu carro, o brasileiro fez questão de deixar claro que não está descontente com seu time. “É algo que a gente sabia desde o início. Eu não venho reclamando, apenas dizendo a situação para que as pessoas entendam porque o nosso carro não evoluiu.”

As atividades do GP do Canadá têm início com os treinos livres da sexta-feira, com duas sessões de 1h30 começando às 11h e às 15h pelo horário de Brasília. A classificação será às 14h do sábado e a corrida, às 15h do domingo.