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Após batidas e passar no sinal vermelho, Massa quer acabar com 'maldição'

Ano passado, Massa bateu na penúltima volta, quando lutava pelo quarto lugar - REUTERS
Ano passado, Massa bateu na penúltima volta, quando lutava pelo quarto lugar Imagem: REUTERS

Julianne Cerasoli

Do UOL, Montreal (CAN)

05/06/2015 06h00

A história de Felipe Massa com o GP do Canadá não é das mais felizes: o melhor resultado do brasileiro no circuito Gilles Villeneuve foi um quarto lugar, ainda em seu terceiro ano como piloto titular, em 2004, pela Sauber. De lá para cá, o piloto da Williams teve boas oportunidades, mas sofreu com acidentes, erros nos boxes e até foi desclassificado em uma ocasião, em 2007, quando não respeitou o sinal vermelho no final dos pits.

O sexto colocado no mundial, com 39 pontos - o dobro do que tinha após seis etapas ano passado - diz não encontrar explicação para tantos problemas em um único GP. “Muita coisa aconteceu comigo aqui, mas sempre foi uma pista em que andei bem. Teve um ano em que eu tinha um carro muito competitivo aqui e, quando entrei no box, não entrou a gasolina e tive de voltar. Mesmo assim, ultrapassei muitos carros e cheguei em quinto. Tive outro resultado bom aqui quando fui quarto com a Sauber. Ano passado, na minha primeira parada, eu perdi 5s quando eu era um dos mais rápidos da pista - era uma prova que eu poderia ter vencido.”

Em 2015, contudo, Massa acredita que tem tudo para virar a página. “É uma corrida em que nosso carro pode render melhor do que em Mônaco, por exemplo. Espero que a gente tenha uma corrida competitiva aqui e que seja completamente diferente da última prova. Tomara que a gente tenha um final de semana limpo e que não aconteça nada que possa interferir no meu resultado final.”

Mas o brasileiro admite certa preocupação com a Ferrari, uma das duas equipes que terá novidades em seus motores nesta etapa. Até porque o circuito Gilles Villeneuve é um daqueles em que a potência é mais importante.

“Eles e a McLaren são as únicas equipes que têm peças novas no motor - algo que a gente não tem - e isso pode representar uma melhora. Temos de ficar espertos porque esta é uma pista em que o efeito que o motor pode ter é bem maior do que em outras pistas. É esperar para ver.”

As atividades do GP do Canadá têm início com os treinos livres da sexta-feira, com duas sessões de 1h30 começando às 11h e às 15h pelo horário de Brasília. A classificação será às 14h do sábado e a corrida, às 15h do domingo.

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