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Morte de Jules Bianchi é a quarta fatalidade depois de Senna na Fórmula 1

Jules Bianchi fazia parte do programa de desenvolvimento de pilotos da Ferrari e era tido como grande promessa - Divulgação/Site oficial do piloto
Jules Bianchi fazia parte do programa de desenvolvimento de pilotos da Ferrari e era tido como grande promessa Imagem: Divulgação/Site oficial do piloto

Do UOL, em São Paulo

17/07/2015 23h39

O francês Jules Bianchi pode ser o primeiro piloto a morrer na Fórmula 1 desde Ayrton Senna, em 1994. Porém, a categoria viveu outras três fatalidades nos últimos 21 anos.

A primeira foi no GP da Itália de 2000. O italiano Paolo Gislimberti, de 33 anos, trabalhava como bombeiro voluntário e estava checando seu equipamento quando um pneu da Jordan de Heinz-Harald Frentzen o atingiu em cheio após um acidente que envolveu vários carros logo na primeira volta da corrida. Gislimberti chegou a receber atendimento na pista, mas foi declarado morto no hospital de Monza. Segundo a autópsia, a pancada do pneu causou uma parada cardíaca.

Apenas seis meses depois, outro voluntário morreu na pista. Durante o GP da Austrália de 2001, Jacques Villeneuve acertou a traseira de Ralf Schumacher e seu carro decolou em direção à cerca de proteção. Um dos pneus acabou atravessando a cerca e atingiu em cheio o fiscal de pista Graham Beveridge, que também chegou a ser atendido na pista, mas foi declarado morto no hospital.

Demorou 12 anos para que uma nova fatalidade acontecesse durante um final de semana de corrida – e novamente a vítima foi um voluntário que trabalhava na prova. Mark Robinson, fiscal de pista há 10 anos no GP do Canadá, foi atropelado pelo trator que fazia a remoção do carro de Esteban Gutierrez e morreu na hora.

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