Kvyat entra para a história do automobilismo russo em 'corrida maluca'
Daniil Kvyat deixou a pista de Hungaroring com uma série de motivos para comemorar. Aos 21 anos, o russo conquistou o primeiro pódio da carreira e alcançou uma marca expressiva em seu país. O segundo lugar do jovem da Red Bull no GP da Hungria é a melhor posição da história da Rússia na Fórmula 1 - superou a terceira colocação de Vitaly Petrov com a Lotus no GP da Austrália de 2011.
O pódio na Hungria representa uma injeção de ânimo para Kvyat e os integrantes da Red Bull. Nesta temporada, a equipe sofre com as punições por trocas de motores. A relação com a Renault, fornecedora de unidades de potência, também não é das melhores.
O segundo lugar na Hungria surpreendeu o próprio Kvyat, que notou uma queda de desempenho em seu carro durante a prova.
"Achei que minha corrida tinha acabado no meio porque meu pneu tinha fritado de forma muito dura. Eu estava perdendo rendimento, mas a equipe me disse para continuar forçando. Hoje eu entendi o que significa quando se diz que nunca se pode desistir, porque as coisas dão certo no final", disse.
Companheiro de equipe do russo, Daniel Ricciardo obteve em Hungaroring seu melhor resultado do ano com o terceiro lugar. O australiano, que venceu o GP húngaro no ano passado, também se surpreendeu com os rumos da corrida deste domingo.
"Foi uma corrida maluca. Sofri muitos toques na primeira curva e achei que a corrida tinha acabado. Depois, o mesmo aconteceu após a relargada e novamente achei que minha corrida havia acabado", contou Ricciardo, que tocou em Nico Rosberg nas últimas voltas.
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