Bom rendimento da McLaren na Hungria não foi por acaso, explica Honda
O GP da Hungria pode ter sido repleto de resultados inesperados, mas a McLaren tem motivos para acreditar que o fato de ter colocado seus dois pilotos nos pontos e conquistado seu melhor resultado em mais de um ano não foi uma coincidência. Afinal, a 10ª etapa do campeonato foi a primeira em que Jenson Button e Fernando Alonso puderam usar toda a potência de seu motor Honda.
Por problemas de confiabilidade, os japoneses só estavam liberando parte da cavalagem, especialmente aquela fornecida pelos sistemas de recuperação de energia.
No último domingo, Alonso foi o quinto colocado e Button, o nono. Ambos passaram toda a prova andando em ritmo semelhante às Toro Rosso, que tinham sido superiores nas etapas anteriores. Além do motor rendendo mais, a própria natureza do circuito de Budapeste ajudou o time inglês, pois favorece carros com melhor aerodinâmica em detrimento dos equipados com motores mais potentes.
“Não houve limitações, nenhuma restrição, e tudo deu certo”, comemorou Yasuhisa Arai, chefe da operação de F-1 da Honda. “Foi um bom programa de aplicação [de potência] e de recuperação. Então a energia foi toda disponibilizada, o que é muito bom.”
A novidade traz esperança para os japoneses de uma segunda metade melhor na temporada. Nas dez primeiras etapas, a McLaren só pontuou em três e conviveu com uma série de quebras.
“Honestamente, estou muito feliz. Queria dizer muito obrigado para a equipe e agradecer o apoio nas fábricas de Sakura [no Japão] e Woking [na Inglaterra]. Há muitas pessoas trabalhando duro e o resultado está aí.”
A próxima prova, contudo, será um teste de fogo para a McLaren-Honda: o GP da Bélgica, que será realizado dia 23 de agosto, é disputado em um dos circuitos em que o motor fala mais alto.
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