Decisão de não punir Hamilton por irregularidade em pneu revolta piloto

A decisão da Federação Internacional de Automobilismo de não punir Lewis Hamilton após a pressão de um dos pneus da Mercedes do inglês estar abaixo do mínimo permitido pela Pirelli revoltou o piloto da GP2, Mitch Evans. Afinal, o neozelandês foi excluído do GP da Itália pelo mesmo motivo.

A punição foi dada logo após a classificação. Evans havia se classificado na primeira fila da prova da categoria, que serve como acesso à F-1. Com a exclusão de seu resultado, o piloto teve de largar do fim do grid e acabou fazendo uma grande prova, chegando ao pódio.

No caso de Hamilton, a infração foi constatada no grid de largada para a corrida, a qual o inglês dominaria de ponta a ponta para vencer e abrir 53 pontos de vantagem para o segundo colocado, Nico Rosberg. A FIA justificou que não puniria o piloto da Mercedes porque a pressão estava correta quando o pneu fora colocado no carro e a forma de medição no grid não respeitou os parâmetros da própria entidade (a temperatura do pneu estava mais baixa do que é protocolado para a aferição).

As explicações, contudo, não agradaram Evans. “Adoro essa consistência”, disse o neozelandês, usando a hashtag "circo". “Vocês podem me devolver a minha primeira fila então?”

A pressão mínima foi determinada pela Pirelli como medida de segurança após os problemas que a fornecedora teve na última prova, na Bélgica, quando encontrou mais de 60 cortes somente nos pneus utilizados pela F-1.