Desvantagem de Button e Alonso equivale à potência de três carros populares
Fernando Alonso e Jenson Button estão tendo de lidar com uma desvantagem de cerca de 240 cavalos no motor Honda, mesmo após as atualizações levadas ao GP da Bélgica. A diferença equivale à potência de três motores de carros populares no Brasil e representa pouco mais de um quarto do total de um motor de Fórmula 1 atual.
As fornecedoras não publicam qual a potência total de seus motores, mas acredita-se que os Mercedes, melhores da categoria, passem dos 900 cavalos.
A desvantagem da Honda está em dois pontos: na parte da combustão, acredita-se que o motor tenha 80 cavalos a menos que a Mercedes, ainda que os japoneses acreditem terem superado a Renault neste quesito.
O problema é que a deficiência do motor usado pela McLaren não para por aí: como a recuperação de energia é insuficiente, os pilotos não podem usar os 160 cavalos adicionais vindos dos sistemas híbridos por toda a volta, como explicou Jenson Button após o GP da Itália.
“Eu só esperava os outros chegarem – eles estão ultrapassando a gente em lugares que nem imaginava que era possível. Não estávamos usando a energia recuperada da saída da curva 5 até a saída da 7 – então tínhamos 160 cavalos a menos, somados à deficiência que já temos no motor em si.”
De acordo com os dados dos rivais, o motor é o maior responsável pelos resultados ruins da McLaren até aqui – Button e Alonso só pontuaram em quatro oportunidades após 12 GPs disputados. Em Cingapura, neste final de semana, os campeões do mundo têm a esperança de uma performance melhor, uma vez que o circuito é um dos mais travados do campeonato. Com isso, a defasagem no motor perde importância.
As atividades do GP de Cingapura começam com os treinos livres na sexta-feira, com duas sessões de 1h30 a partir das 7h e das 10h30, pelo horário de Brasília. A classificação será às 10h do sábado e a corrida tem largada às 9h do domingo.
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