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Fórmula 1

Espanhol reclama de ordem não cumprida pelo companheiro: 'É a terceira vez'

Do UOL, em São Paulo

21/09/2015 06h00

As voltas finais do GP de Cingapura foram tensas na equipe Toro Rosso. Max Verstappen foi instruído a deixar o companheiro Carlos Sainz passá-lo para tentar ultrapassar Sergio Perez, uma vez que o espanhol tinha pneus mais novos. Porém, o holandês de 17 anos respondeu com um sonoro “não” e se manteve à frente.

“Antes de tudo, quando você está uma volta atrás e consegue entrar nos pontos como o primeiro carro da equipe, para mim não há razão para trocar de posições”, defendeu-se Verstappen, que teve problemas na largada e fez uma prova de recuperação. “Com Checo, não dava para passar porque sua velocidade era inacreditável.”

O holandês, inclusive, disse ter tido o apoio do pai, Jos: “Ele me disse que se eu tivesse deixado passar me daria um chute nas bolas”.

Após a bandeirada, o chefe da equipe, Franz Tost, deu razão a Verstappen. “Pensamos em inverter as posições porque Carlos tinha pneus mais novos. Mas ele era muito lento, estava muito atrás. Então Max acertou porque ele viu que seu companheiro não estava se aproximando e não teria chegado em Perez. Então não faria mais sentido trocar posições.”

“Quem disse isso?”

Sainz, por sua vez, contou outra história. Quando ouviu que o chefe havia dito que era lento demais, perguntou “quem disse isso?”. Ao saber que fora o próprio Tost, deu sua versão.

“Falaram para eu economizar pneus porque no final da corrida iríamos tentar ultrapassar Perez e depois me pediram que me aproximasse mais e, neste momento, tirei 0s4 em um setor. Foi quando Max não me deixou passar. Foi assim. E quero lembrar que já deixei Max passar três vezes e nas outras três que pediram o mesmo a ele, ele não deixou.”

Mesmo deixado clara sua insatisfação com o ocorrido, o espanhol disse que não tem “nenhum problema com ele, é a equipe que tem de falar alguma coisa.”

Verstappen e Sainz cruzaram na oitava e nona colocações.

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