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Button fica na McLaren em 2016 e deve se aproximar de recorde de Rubinho

Clive Mason/Getty Images
Imagem: Clive Mason/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

01/10/2015 07h08

Depois de muita especulação, Jenson Button confirmou que permanece na Fórmula 1 na próxima temporada - e com isso deve ultrapassar a marca de 300 GPs na categoria, chegando ao final do ano a 18 de igualar o recorde de 322 largadas de Rubens Barrichello. Descontente com o mau desempenho da McLaren-Honda no primeiro ano de sua parceria, o inglês de 35 anos cogitou se aposentar, mas reforçou sua crença de que a equipe vai crescer em 2016.

"No último mês, eu pensei muito, e não é segredo que eu fiquei dividido em determinado momento sobre meu futuro. Mas eu sou piloto da McLaren há seis temporadas e conheço bem Ron [Dennis, CEO da equipe]. Nós tivemos conversas muito boas nas últimas semanas e ficou claro que Ron está determinado e unicamente equipado para liderar nossa equipe dessa fase difícil até termos grandes resultados no futuro", salientou o campeão de 2009.

"Este ano não foi fácil para nós, mas sabemos o que temos de fazer para melhorar as coisas e, colaborando com a Honda, vamos trabalhar extremamente duro nas próximas semanas e meses para nos certificar de que a temporada de 2016 será muito melhor."

Segundo Dennis, a continuidade de Button nunca foi colocada em dúvida dentro da equipe. "Sempre fui claro que o contrato atual de Jenson é de duas anos. Existia uma cláusula para terminar o contrato após uma temporada, mas ficou claro nas conversas que tive com ele que ele estava mais entusiasmado, comprometido e focado do que nunca, e essa opção se tornou imediatamente irrelevante."

Acredita-se que o anúncio tenha demorado porque o contrato previa um aumento de 4 milhões de dólares no salário de Button. Contudo, a McLaren não passa por uma boa fase financeira, tendo ficado toda a temporada sem um patrocinador máster e sabendo que receberá menos dinheiro da divisão do bolo dos direitos comerciais da F-1 devido a sua posição no campeonato atual. Calcula-se que, enquanto a Ferrari, vice-líder, deva embolsar 179 milhões de dólares, a quantia da McLaren não deve passar de 111 milhões.

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