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Pior equipe do grid fecha com Mercedes e dificulta a vida da Red Bull

Ed Jones/AFP
Imagem: Ed Jones/AFP

Do UOL, em São Paulo

01/10/2015 07h22

Acostumada às últimas posições do grid da Fórmula 1, a Manor pode ter um destino diferente na próxima temporada. O time anunciou que vai utilizar os motores Mercedes a partir de 2016, além do mesmo combustível dos atuais campeões mundiais e da transmissão e componentes da suspensão da Williams. Com este pacote, é esperado que a nanica dê um salto de qualidade - e, dependendo da evolução da Honda, possa dar trabalho para a McLaren.

Organizada às pressas para a atual temporada, a Manor vem utilizando seu chassi e o motor Ferrari do ano passado, que é bastante defasado em relação ao atual.

A decisão da Mercedes também diminui as chances da montadora equipar a Red Bull e a Toro Rosso, uma vez que existe um limite de três clientes para cada fornecedora de motores. Isto, a não ser que seja aberta uma permissão especial, também fecha as portas para a Lotus caso a Renault não compre o time, que é um dos atuais clientes dos alemães. A Red Bull afirma que só permanece com suas duas equipes na categoria caso tenha um motor competitivo. A empresa atualmente negocia com a Ferrari, que ofereceu inicialmente um motor com um ano de defasagem.

"O ano de 2015 tem sido de reconstrução de nossa operação. Ainda que não tenhamos conseguido ter grandes ganhos de competitividade, estabelecemos uma base importante para progredir", salientou o chefe da equipe, John Booth. A Manor, sob o nome de Marussia, foi a única das três equipes que estrearam em 2010 que sobreviveu. Porém, chegou a entrar em processo de falência no final do ano passado e tenta se recuperar.

"O poderio do motor Mercedes fala por si. Junto do potencial que estamos vendo com o carro de 2016 nos dados do túnel de vento, o motor vai nos ajudar a ter um desenvolvimento agressivo de nossa performance na próxima temporada."

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