Ex-dirigente quer câmbio manual e menos poder para montadoras na F-1
O ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Max Mosley, acredita que a Fórmula 1 está indo para um caminho perigoso, aumentando demais o poder das montadoras.
Os motores ganharam importância com a adoção do regulamento com unidades de potência híbridas em 2014 e o alto custo afastou as empresas independentes.
“A dificuldade é que você tem de ter um fornecedor de motores independente”, defendeu Mosley em entrevista à TV alemã. “A maior força da F-1 do final dos anos 60 até recentemente era que tínhamos a Cosworth, Mecachrome e outros fazendo motores, então não ficávamos nas mãos da montadoras. Como está agora, o presidente da Mercedes pode falar com o da Ferrari e da Renault e eles vão controlar a F-1.”
O ex-dirigente também defende que os carros tenham menos tecnologia e que as equipes sejam mais iguais em termos financeiros. Quando era presidente da FIA, Mosley lutou, sem sucesso, para implantar um teto orçamentário na categoria.
“Eu gostaria que os pilotos tivessem que controlar completamente o carro, incluindo o câmbio. Eu até insistiria em câmbio manual porque isso faz parte das corridas. Ao mesmo tempo, eu regularia os custos, ou seja, as equipes teriam de gastar uma mesma quantia e o melhor engenheiro faria o melhor carro, não o mais rico.”
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