Com luta livre e tequila, F1 entra no clima do México. E Massa está em casa
Antes dos carros entrarem na pista para o primeiro GP do México em 23 anos, o trânsito caótico da capital mexicana tem chamado a atenção de quem trabalha na Fórmula 1. E as comparações com outra metrópole que a categoria visita na temporada são inevitáveis.
“Estou me sentindo em São Paulo”, definiu Felipe Massa, que está na Cidade do México pela primeira vez. “Pelo jeito que eu cheguei, o trânsito… quando abri a janela do meu quarto e vi os prédios em volta, parecia que eu estava no centro de São Paulo. A organização, que não existe, algo com que estamos acostumados no nosso país também. O jeito das pessoas, muito educadas. O jeito como eles estão nos recebendo parece um pouco como a gente recebe as pessoas também. Aqui é muito parecido com São Paulo.”
Felipe Nasr, por sua vez, é um dos poucos que tem algum tipo de experiência com o Autódromo Hermanos Rodriguez, ainda que com o circuito antigo. E também ficou impressionado com o tempo perdido nas ruas da capital mexicana. A exemplo do que acontece em Interlagos, o circuito também fica no meio da cidade.
“Eu vim aqui em 2008 para fazer meu primeiro teste na F-BMW, mas a pista era muito diferente e conheci muito pouco a cidade. Só sei que já fiz uns três grandes prêmios no trânsito. Quando vim em 2008 cheguei a ir às pirâmides, mas conheço muito pouco da cultura aqui.”
Outro ponto que chama a atenção é justamente a cultura local. Os pilotos estão aproveitando para conhecer vários elementos da cultura local, como as lutas livres, as comidas típicas e, é claro, a tequila. Mas isso só quando o trabalho acabar, pelo menos segundo Nico Rosberg. “Acho melhor deixar a tequila para o domingo à noite.”
Sebastian Vettel também preferiu deixar os copos de lado e aproveitou para jogar futebol no palco das finais de 1970 e 1986. “Tivemos um evento muito legal no estádio Asteca. O grande estádio que recebeu a final da Copa de 1986 e joguei com uma equipe. Foi bem divertido.”
Mas o mais empolgado é o dono da casa, Sergio Perez. O piloto, que foi para a Europa ainda na adolescência por conta da carreira, realizará um sonho correndo em casa. “Faz mais de 12 anos que não corro aqui, então definitivamente será o maior dia da minha carreira, correndo diante das minhas pessoas, do meu país”, destacou o mexicano. “E andando pela pista, parece que fizemos um grande trabalho e podemos comparar esta pista com qualquer outra ao redor do mundo.”
As atividades para o GP do México começam na sexta-feira, com treinos livres às 14h e às 18h pelo horário de Brasília. No sábado, a classificação será às 17h, mesmo horário da corrida, no domingo.
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