Renault encerra novela e anuncia que estará no grid como equipe em 2016
Depois de meses de suspense, a Renault confirmou a compra da Lotus e a volta como construtora na Fórmula 1. Os franceses estavam insatisfeitos com sua posição desde que venderam a mesma equipe para o Grupo Genii, no final de 2009, e passaram a atuar somente como fornecedores de motores. Com isso, decidiram retornar a controlar um time.
"A Renault tinha duas opções: voltar 100% ou sair.", afirmou o presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn. "Depois de um estudo detalhado, decidi que a Renault vai estar na Fórmula 1, começando em 2016. Os detalhes finais dos maiores acionistas da categoria nos deram confiança para aceitar esse novo desafio. Nossa ambição é vencer - mesmo se demore algum tempo."
Acredita-se que a Renault tenha fechado um acordo com o promotor da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, para garantir uma fatia das chamadas cotas de valor histórico, às quais equipes como Ferrari, McLaren, Williams, Red Bull e Mercedes têm direito. Isso teria sido fundamental para que o negócio fosse feito.
Assim, os franceses voltam a ter controle da equipe baseada em Enstone, mesma com a qual venceu os campeonatos de pilotos e construtores de 2005 e 2006. No total, a Renault já participou de mais de 600 GPs, com 168 vitórias, 12 títulos de construtores e 11 de pilotos, tanto como equipe e como fornecedora de motores.
A finalização do negócio também abre o caminho para o anúncio do fornecimento de motores da Red Bull, A equipe garantiu que estará no grid em 2016, mas ainda não deixou claro qual motor utilizará. Acredita-se que os tetracampeões entre 2010 e 2013 seguirão com os motores Renault, mas rebatizados de TAG.
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