Mesmo considerado um sucesso, GP dos EUA pode sumir do calendário da F-1
A versão final do calendário de 2016 da Fórmula 1, contendo um número recorde de 21 etapas, foi anunciada na última quarta-feira pela Federação Internacional de Automobilismo com uma única dúvida: o GP dos Estados Unidos, em Austin, que aparece na lista como “sujeito a confirmação”.
Mesmo tendo sido considerado um sucesso desde sua introdução no calendário, em 2012, a etapa sofreu uma série de golpes nos últimos meses: viu uma queda na venda de ingressos depois que passou a sofrer a concorrência do México, que voltou ao calendário após 23 anos em 2015; teve prejuízos com as fortes chuvas durante o final de semana de corrida da última edição, realizada em outubro; e ainda perdeu parte do subsídio do governo estadual.
Todo o projeto do Circuito das Américas foi baseado no programa de subsídios do governo do Texas, destinado a eventos que atraíssem pessoas de fora, que não pagam impostos no estado. Porém, após uma alteração na maneira que o benefício é calculado, os organizadores da prova norte-americana souberam pouco antes do GP deste ano que receberiam 19,5 milhões de dólares, ao invés de 25 milhões, o que representa uma queda de 20%. Para o ano que vem, é esperada uma queda ainda maior.
Enquanto isso, os organizadores precisam angariar fundos para pagar uma taxa milionária para receber a corrida, que aumenta em 10% ao ano por contrato. Assim, mesmo que o chefão da F-1, Bernie Ecclestone, tenha declarado que vai aceitar que Austin pague suas taxas com atraso, como já vez para garantir a prova da Inglaterra, em Silverstone, os organizadores não sabem se vão conseguir manter a prova a longo prazo.
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