Topo

Fórmula 1

Vida de fundo do grid: eles se orgulham de corridas que quase ninguém viu

Charles Coates/Getty Images
Imagem: Charles Coates/Getty Images

Julianne Cerasoli

Do UOL, em São Paulo

12/12/2015 06h00

A vida de piloto do meio para o fim do pelotão na Fórmula 1 não é fácil: muitas vezes o melhor resultado possível não rende um pontinho sequer e, mesmo sentindo que tirou tudo do carro, o piloto não ganha o mesmo reconhecimento do vencedor.

Foi o que pilotos de equipes como Sauber e McLaren sentiram nesta temporada, em que chegar entre os 10 primeiros foi raridade.

“Teve muitos casos de provas que senti que foram muito boas, mas que pouca gente viu, até em corridas nas quais não cheguei na zona de pontuação. A corrida de Barcelona foi muito boa, mesmo eu tendo chegado em 12º. Na China também foi bom [o piloto foi oitavo]. A prova de Mônaco, para mim, sabendo da dificuldade que eu tinha para pilotar o carro e só manter o carro na pista, foi uma pequena vitória - não só para mim, como também pela equipe”, revelou o brasileiro ao UOL Esporte.

“Para um time como o nosso, precisa que muita coisa aconteça para fazer muitos pontos e acho que eu soube aproveitar isso muito bem, muito melhor do que o Ericsson.”

Nasr se refere a seu companheiro de equipe, que só pontuou em cinco oportunidades na temporada - ainda que tenha se orgulhado de mais corridas.

“Tive algumas corridas muito boas. Monza foi uma corrida muito boa, mesmo que eu tenha terminado em nono”, disse o sueco ao UOL Esporte. “No México foi outra oportunidade em que não poderia ter feito muito mais do que fiz - foi difícil com os freios, mas fiquei satisfeito com minha performance [foi 12º]. Na verdade, fiquei contente na maior parte da segunda metade da temporada.”

Acostumado a andar na ponta e talvez até mais exigente consigo mesmo por conta disso, Fernando Alonso revelou não se lembrar de muitos momentos dos quais se orgulhou de sua pilotagem na temporada, em que pontuou em apenas duas provas. “Acho que fiz algumas voltas boas aqui e ali e lembro do Japão, na segunda parte da classificação: a volta foi no limite e boa. A corrida de Austin foi boa, foi quando me senti confortável com o carro e consegui forçar.” 

Fórmula 1