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Espanhol reclama de ordens de equipe e pede duelo liberado com Verstappen

Dan Istitene/Getty Images
Imagem: Dan Istitene/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

05/01/2016 11h00

Um se tornou astro de seu ano de estreia, pontuando em 10 das 19 etapas, chegando a dois quartos lugares e sendo premiado como personalidade da temporada e melhor estreante na festa de final de ano da Federação Internacional de Automobilismo. O outro sofreu com sete falhas mecânicas e acabou fazendo 31 pontos a menos, mas provou sua velocidade ao bater o companheiro em classificações por 10 a 9.

Mesmo que os números não mostrem, o que Max Verstappen e Carlos Sainz mais fizeram em 2015 foi se encontrar na pista, o que resultou em uma série de ordens de equipe por parte da Toro Rosso, buscando maximizar seus resultados como time. Porém, para 2016, o piloto espanhol espera que a história seja diferente.

“Acho que seria divertido se pudéssemos lutar mais entre nós, temos muito respeito um pelo outro e certamente poderíamos proporcionar um bom espetáculo. Nosso ritmo foi muito parecido, então seria muito emocionante”, acredita.

A disputa interna dos novatos deu algumas dores de cabeça para a Toro Rosso, especialmente nas voltas finais do GP de Cingapura, quando Verstappen foi instruído a deixar o companheiro passá-lo para tentar ultrapassar Sergio Perez, uma vez que o espanhol tinha pneus mais novos. Porém, o holandês de 17 anos respondeu com um sonoro "não" e se manteve à frente.

Logo após a bandeirada, Sainz reclamou da atitude do companheiro. “Quero lembrar que já deixei Max passar três vezes e nas outras três que pediram o mesmo a ele, ele não deixou."

Na ocasião, o holandês, que acabou tendo sua decisão aplaudida pela equipe, disse também ter tido o apoio do pai, Jos, ex-piloto: "Ele me disse que se eu tivesse deixado passar me daria um chute nas bolas".

Mesmo com as polêmicas, Sainz nega problemas internos na equipe. “Nossa luta é próxima, sempre estamos juntos [na pista] e foi assim durante todo o ano, então as pessoas podem pensar que nossa relação… em Cingapura, ela estava deteriorada, mas não é assim sempre. Quando conversamos, esclarecemos tudo.”

Em 2016, Sainz e Verstappen seguem como companheiros de equipe na Toro Rosso.

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