Fiat admite volta da Alfa Romeo à F1, mas com 'apoio' de outro time

Não é de hoje que a Fiat cogita recolocar a marca Alfa Romeo na Fórmula 1. Nos últimos meses, o próprio diretor-executivo do grupo Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, admitiu que a marca italiana pode retornar à categoria. Agora, porém, a possibilidade parece ganhar formas mais definidas.

Em entrevista coletiva no fim de 2015, Marchionne – que também é presidente da Ferrari – apontou a Alfa Romeo como uma marca presente “no coração das pessoas”. Por isso, segundo ele, seria importante tentar um retorno da Alfa à categoria máxima do automobilismo mundial.

“Estamos pensando em trazê-la de volta, como nossa concorrente, às corridas, à Fórmula 1”, descreveu na ocasião.

Nesta segunda-feira, em Milão, Marchionne compareceu a um evento da Ferrari. Mais uma vez, falou sobre a possibilidade de uma volta da Alfa Romeo como equipe à Fórmula 1.

O dirigente reforçou sua intenção de ver novamente a marca com uma equipe própria. No entanto, segundo ele, o retorno só seria possível a curto prazo se a Alfa Romeo assumisse as ações de outra equipe.

“Sem dúvida, é possível”, declarou, segundo o jornal Gazzetta dello Sport. “Seria muito difícil para a Alfa Romeo entrar (na F1) sem o apoio de uma outra equipe. Veremos essas coisas no futuro”, acrescentou.

Em 2015, a Alfa Romeo chegou a ser especulada como uma possível parceira da Red Bull, então em crise com a Renault. No entanto, para 2016, a equipe austríaca resolveu manter a parceria com os propulsores franceses, que serão rebatizados com o selo TAG Heuer.

A Alfa Romeo chegou a competir na Fórmula 1 em dois períodos, de 1950 a 1951 e entre 1979 e 1985. Além disso, forneceu motores a carros da categoria entre as décadas de 60 e 80.