Grid da F-1 tem 6 pilotos disputando as últimas duas vagas; saiba quem são
Seis pilotos de seis nacionalidades diferentes lutam pelas últimas duas vagas no grid da Fórmula 1 em 2016: o britânico Will Stevens, o espanhol Roberto Merhi, o norte-americano Alexander Rossi, o indonésio Rio Haryanto, o dinamarquês Kevin Magnussen e o alemão Pascal Wehrlein tentam convencer a Manor de que têm o melhor pacote de talento - e dinheiro - para pilotar pelo time de menor orçamento da categoria.
Apesar de ter se fortalecido nos últimos meses, com a venda para um investidor irlandês, a contratação de engenheiros ex-Ferrari e McLaren e o acordo para receber motores atualizados da Mercedes (ao contrário da temporada passada, quando usava um carro de 2014 adaptado e um motor Ferrari do mesmo ano), a Manor tem como desafio sair da última colocação do grid.
Porém, mesmo sem garantias de um bom desempenho, as vagas da Manor estão mais que disputadas, especialmente em um ano no qual houve poucas alterações no mercado de pilotos e, até o momento, apenas um estreante - Jolyon Palmer, na Renault - está confirmado.
Conheça os candidatos às últimas vagas no grid da F-1:
Alexander Rossi: o norte-americano tem a seu favor as boas performances que teve nas oportunidades recebidas no final do ano passado, quando substituiu Roberto Merhi em alguns GPs, justamente na Manor. Rossi foi muitas vezes mais rápido que o companheiro - mais experiente - Will Stevens e espera que o fato de ser norte-americano lhe ajude do ponto de vista comercial, especialmente em um ano no qual o país voltará a ter uma equipe.
Rio Haryanto: do lado técnico, Haryanto tem a seu favor a experiência em testes em equipes pequenas, incluindo a Manor, e boas performances na GP2 ano passado. Mas sua grande força é comercial: acredita-se que o governo indonésio esteja disposto a pagar 15 milhões de euros - equivalente a mais de 66 milhões de reais - pela vaga.
Pascal Wehrlein: as chances do alemão vêm da parceria da Manor com a Mercedes, que se inicia neste ano. Como é protegido pelos alemães, a contratação do campeão da DTM - categoria de turismo da Alemanha e uma das principais do mundo - pode significar um desconto bem-vindo no fornecimento de motores e garantir um piloto considerado talentoso e que tem a experiência de reserva na própria Mercedes, equipe na qual faz grande parte do trabalho de simulação.
Kevin Magnussen: liberado para negociar desde o término de seu contrato com a McLaren, equipe que chegou a defender em 2014, Magnussen tem a Manor como uma segunda opção, apostando que o dinheiro do petróleo venezuelano não chegue na Renault e ele fique com a vaga de Maldonado. O dinamarquês tem experiência e dinheiro, mas nada que se compare aos milhões de Haryanto.
Will Stevens: um dos titulares da Manor em 2015, Stevens teve seu prestígio abalado pelas boas performances de Rossi no final do ano passado. Com isso, seu nome começou a circular com menos força para a atual temporada, ainda que sua experiência com a equipe conte a favor.
Roberto Merhi: o espanhol correu de graça em 2015 e se viu substituído no final do ano por Rossi. Por outro lado, sua presença na equipe estava garantida por apenas 4 GPs no início da temporada passada, mas ele acabou continuando por muito mais tempo e ainda não desistiu do páreo, mesmo que a situação econômica de seu país não favoreça a obtenção de apoio financeiro.
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