De desempregado a líder na Renault, Magnussen fala em lutar por títulos
Em poucas semanas, a carreira de Kevin Magnussen deu uma guinada com a qual o piloto só poderia sonhar: demitido da McLaren após seis anos no programa de desenvolvimento de pilotos - tendo chegado a ser titular da equipe em 2014 - e negociando uma vaga na Fórmula Indy, o dinamarquês acabando ganhando uma segunda chance na F-1 e correrá pela Renault em 2016.
A vaga apareceu com as dificuldades financeiras da Venezuela, decorrentes da queda do preço do petróleo. Como o titular do time, Pastor Maldonado, era bancado pela petrolífera estatal de seu país, a Renault decidiu dispensá-lo.
Um dos poucos pilotos experientes disponíveis no mercado e com aporte de patrocinadores dinamarqueses, Magnussen se mostrou a melhor opção. Agora, o piloto espera aproveitar a oportunidade para crescer junto dos franceses, que retornam neste ano como construtores depois de cinco temporadas apenas fornecendo motores.
“É uma sensação incrível e significa muito para mim”, disse o piloto de 23 anos. “Não é só uma vaga na Fórmula 1, mas em uma equipe top. A Renault Sport lutará por campeonatos no futuro. Pode ser que tenha uma fase de reconstrução, mas estamos aqui para vencer e essa também é minha meta. Mal posso acreditar que estou fazendo parte disso.”
Para o chefe da equipe, Frederic Vasseur, o fato do dinamarquês ter ficado de fora do grid em 2015 só vai ajudá-lo nesta temporada. “O fato dele ter tido pouca quilometragem ano passado vai motivá-lo e ele estará morrendo de vontade para voltar.”
A Renault ainda não anunciou se caberá a Magnussen ou a Jolyon Palmer estrear o carro no início dos testes de pré-temporada, dia 22 de fevereiro, na Espanha.
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