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Confirmação dos EUA oficializa calendário com 21 GPs. Mas Alemanha preocupa

Último GP da Alemanha foi disputado em 2014 e vencido pelo piloto da casa, Nico Rosberg - AP Photo/Jens Meyer
Último GP da Alemanha foi disputado em 2014 e vencido pelo piloto da casa, Nico Rosberg Imagem: AP Photo/Jens Meyer

Do UOL, em São Paulo

10/03/2016 06h40

O anúncio de que o GP dos Estados Unidos será realizado neste ano em Austin, encerrando meses de especulação, oficializou o que será a temporada mais longa da história da Fórmula 1, com 21 corridas. Porém, há uma prova que ainda desperta desconfiança na categoria: o GP da Alemanha.

A corrida não foi realizada ano passado devido à delicada situação financeira do circuito de Nurburgring, que deveria sediar a prova em 2015. Nos últimos anos, o GP alemão tem sido realizado em um sistema de rodízio - nos anos ímpares, acontece em Nurburgring e, nos pares, em Hockenheim.

No entanto, mesmo a pista que deve receber o evento nesta temporada não está em ótima situação financeira, tendo absorvido um prejuízo em 2014, na última vez em que sediou a F-1 e o futuro da prova tem sido constantemente colocado em dúvida pelo promotor da categoria, Bernie Ecclestone.

“Não tenho certeza se Hockenheim pode continuar”, disse o britânico. “Nosso acordo atual já é bem favorável para eles. E isso não vai se repetir no futuro. Eles vão ter que aceitar pagar o que os outros países europeus estão pagando.”

Mesmo que a prova, atualmente confirmada para o dia 31 de julho, realmente aconteça, o futuro do GP da Alemanha é bastante incerto, pois os dirigentes de Hockenheim já deixaram claro que não conseguem sediar a etapa todos os anos e Nurburgring não dá sinais de recuperação.

Em 2015, a Alemanha ficou sem um GP pela primeira vez desde 1960.

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